Cantor que fez dupla com Cristiano Araújo desaparece em Goiânia

Cantor que fez dupla com Cristiano Araújo desaparece em Goiânia

A Polícia Civil iniciou nesta segunda-feira (14) as buscas pelo cantor Luizmar de Oliveira Damasceno, de 45 anos. O músico desapareceu na última sexta-feira (11) após sair de casa em uma moto sem levar o celular e não teria voltado. O música fez dupla com Cristiano Araújo, que morreu há seis anos em uma acidente de carro em Goiás.

O Grupo Antissequestro informou que nenhuma pista sobre o paradeiro do artistas foi dada, mas que as equipes seguem procurando pelas ruas da capital.

De acordo com a família, Luizmar vive com os pais e uma tia em uma casa no Residencial Serra Azul, na capital. A mãe do cantor, Maria de Oliveira Damasceno, se encontra desesperada com o sumiço do filho.

“Na sexta-feira, eu saí para [ir] à costureira e o deixei aqui. Na hora que eu cheguei, ele não estava. Inclusive, eu deitei era quase meia noite o esperando, mas ele não apareceu. Aí eu deitei e, quando foi de manhã, eu levantei, e ele não estava aqui na cama dele. Eu falei: ‘Meu Deus, cadê meu filho?’”, contou a mãe.

A ex-mulher de Luizmar, Dayenn Bennet, contou que o músico faria um show no último sábado (12) mas não compareceu ao local. Com isso, a família registrou o boletim de ocorrência na Polícia Civil.

“Antes do almoço, ele tinha saído para comprar cordas para o violão e voltou para casa. Colocou as cordas, ensaiou e depois ele saiu, de moto, sem avisar para onde ia e deixou o celular. Ele não havia recebido nenhuma ligação ou mensagem. Só saiu e não voltou”, disse.

A moto a qual Luizmar dirigia foi encontrada pela Polícia Militar em uma área de mata no bairro onde o cantor morava na manhã desta segunda-feira (14). O veículo passou por um avaliação papiloscópica.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos