Cantor sertanejo é preso suspeito de agredir namorada em Santa Helena de Goiás: saiba mais

Um cantor sertanejo, de 31 anos, foi preso suspeito de agredir a namorada, de 35
anos, em Santa Helena de Goiás, no sudoeste goiano. Em um relacionamento de seis meses, a vítima relatou à polícia que era agredida frequentemente. Segundo a corporação, durante a última agressão, ele bateu a cabeça dela contra a parede. A mulher precisou levar dois pontos na testa (veja fotos acima).

O crime aconteceu na madrugada da última quinta-feira (16) e a prisão foi
realizada durante a tarde, quando o suspeito foi localizado na própria casa.
Segundo a Polícia Civil (PC), após audiência de custódia, a prisão foi
convertida em preventiva. Ele deve responder por lesão corporal decorrente de
violência doméstica.

A DE tentou contato com a defesa do cantor, por mensagem enviada às 17h55, no entanto, não obteve resposta
até a última atualização deste texto.

Segundo o delegado Luís Antônio de Jesus Santos, a vítima relatou que durante
todo o relacionamento houve violência: que ele a enforcava e puxava o cabelo
dela, além de ofendê-la com xingamentos. Para a vítima, as agressões eram
motivadas por ciúmes. Ela não havia denunciado o homem antes desse episódio.

A mulher contou à polícia que, na quarta-feira (15), passou o dia em um bar da cidade, acompanhada de amigas. O homem trabalha cantando em bares e pequenos eventos, e foi até o local, onde permaneceu tranquilo. O casal e uma amiga foram
embora juntos e, ao chegarem em casa, o suspeito começou a xingar a vítima.

O homem teria dito que ela “não presta” porque “passou o dia no bar”, segundo a polícia. No relato da vítima à PC, ela contou que o suspeito a empurrou contra a cama, a enforcou, a levantou da cama pelos cabelos, deu tapas no rosto e bateu a cabeça dela contra a parede. Ela contou à polícia que teve a cabeça jogada
contra a parede por três vezes, enquanto implorava para que ele parasse.

A amiga dela e testemunha do ocorrido também tentou intervir, mas não conseguiu.
Ela perguntou à vítima se podia acionar a polícia, que aceitou. Mesmo assim, o
suspeito só parou quando a namorada disse que ela mesma ligaria para a polícia. O suspeito chegou a tomar o celular da companheira para que ela não conseguisse pedir ajuda, de acordo com o depoimento dela.

Devido ao histórico de agressão, ela decidiu representar criminalmente contra
ele e pedir medidas protetivas de urgência. A vítima foi conduzida à Unidade de
Pronto Atendimento (UPA) para atendimento médico.

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