Cantora gospel é presa suspeita de homicídio há 20 anos em Goiás

Uma cantora evangélica foi presa no Pará, na última terça-feira, 9, suspeita de homicídio em Goiás há mais de 20 anos. Segundo a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), a mulher foi indiciada pelo crime de homicídio qualificado.

O homicídio ocorreu em Uruaçu, no ano de 2001. Segundo a investigação, três indivíduos estavam em um hotel e fora até o quarto da vítima pedir um sabonete. Ela, então, foi atingida com um tiro de arma de fogo na cabeça. A motivação do crime não foi revelada pela polícia.

Dos suspeitos, duas estavam foragidas e o terceiro morreu de pneumonia, em 2014. Em março deste ano, uma das suspeitas foi presa em Sergipe e a última mulher, que continuava foragida, foi localizada na cidade de Xinguara, no Pará. De acordo com a PC, a mulher se passava por uma cantora gospel para conseguir fugir da polícia.

A suposta autora está detida na unidade prisional da cidade, à disposição da Justiça. Caso seja condenada, as mulheres podem pegar de 12 a 30 anos de reclusão. A identidade das suspeitas não foi divulgada.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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