Cão Teddy chega a Portugal para se encontrar com menina autista
Cão de assistência já está com Alice, de 12 anos. A mãe da menor foi responsável
por buscar o animal no aeroporto.
Mãe de Alice recepciona Teddy no Aeroporto de Lisboa — Foto: Reprodução/
TV Globo
O cão de assistência Teddy chegou a Lisboa
[https://DE.de/mundo/portugal/cidade/lisboa.html] e já está com Alice,
menina autista não verbal de 12 anos.
[https://DE.de/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/05/26/cao-de-servico-impedido-embarcar-previne-meltdown.ghtml]O
voo onde o animal estava pousou na madrugada deste sábado (31).
Para preservá-la, a família optou por não levar Alice ao aeroporto para
recepcionar Teddy. Ela ficou em casa dormindo e a mãe o buscou.
Alice e Teddy ficaram separados
[https://DE.de/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/05/30/envolvimento-de-ministerio-52-dias-de-angustia-e-3-tentativas-frustradas-a-saga-do-cao-Teddy-ate-embarque-para-lisboa.ghtml]
por 50 dias porque a companhia aérea impediu a presença do animal no voo. Foram
3 tentativas frustradas até o embarque,
[https://DE.de/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/05/30/Teddy-cao-que-da-suporte-a-menina-autista-embarca-para-portugal-junto-com-treinador.ghtml]que
aconteceu no Aeroporto Internacional Tom Jobim na tarde de sexta (30).
O animal foi acompanhado pelo treinador Ricardo Cazarotte em um voo da companhia
aérea portuguesa TAP. A irmã de Alice, Hayanne Porto, também viajou.
TAP ALEGOU PROBLEMAS COM REGRAS INTERNAS
Teddy, cão que dá suporte a menina autista, embarca para Portugal
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Teddy, cão que dá suporte a menina autista, embarca para Portugal
Desde 8 de abril, a família tentava levar Teddy para Portugal, quando houve a
primeira negativa.
Inicialmente autorizada pela companhia, a ida do cão foi impedida no momento do
embarque, quando informaram aos pais e às filhas que a passagem comprada para
Teddy havia sido cancelada 24 horas antes. O argumento era de que a documentação
do animal não seria aceita em Portugal.
A segunda tentativa ocorreu no sábado, dia 24 de maio. Os pais e a menina Alice
já estavam em Lisboa. Teddy seria levado por Hayanne, irmã de Alice, que tinha
uma ordem judicial e todos os documentos pedidos pela empresa anteriormente.
Desta vez, a alegação apresentada pela TAP foi de que o cão não poderia ser
colocado junto com os passageiros já que não estava viajando com a pessoa para
quem ele presta assistência, ou seja, não estava em serviço.
Cão Teddy ao pousar em Portugal — Foto: Reprodução/ TV Globo
Assim, a TAP informou que o animal deveria viajar no bagageiro, o que a família
não aceitou. Segundo eles, por ser um cão de serviço, Teddy não pode ser
transportado separado das pessoas, em um compartimento de cargas. A TAP afirmou
que o cumprimento da decisão violaria seu manual de operações e colocaria em
risco a segurança a bordo.
Na terceira tentativa, também no sábado (24), Hayanne e Teddy tentaram embarcar
em um voo que deixaria o Brasil às 20h25 e foi adiado para 23h45. Mas, antes
mesmo de iniciar o embarque, a empresa obteve uma liminar autorizando a
decolagem do avião sem a presença de Hayanne e de Teddy.
Além disso, quando o voo chegasse em Portugal, o Certificado Veterinário
Internacional (CVI) já teria vencido – a data de validade era 25 de maio. Como
esse documento é necessário para autorização da viagem do animal, a família teve
que solicitar um novo certificado.
Teddy é cão de serviço de uma criança autista — Foto: Arquivo pessoal
Tedy é cão de serviço de uma criança autista — Foto: Arquivo pessoal