Caoa vence Huyndai na Justiça e vai continuar fabricando carros em Anápolis

A cidade de Anápolis vai continuar produzindo e distribuindo veículos da montadora coreana Hyndai por mais 10 anos.  A Caoa sediada na cidade goiana responsável pela produção venceu  uma batalha na Justiça, e obteve uma decisão favorável  junto a Câmara de Comércio Internacional em Paris. A informação foi divulgada hoje (22), pelo jornalista Lauro Jardim de O Globo. 

A Câmara de Comércio Internacional, em Paris, decidiu que a brasileira Caoa vai continuar a distribuir os veículos da coreana Hyundai no Brasil por mais dez anos. O julgamento, em processo arbitral, pôs fim a uma novela que se arrastava desde 2018. A sentença, de 123 páginas, foi unânime: 3 a 0. Não há possibilidade de recurso da decisão. Há três anos, a Hyundai declarara extinto o contrato de distribuição exclusiva dos seus veículos no Brasil. Desde então, a Caoa, defendida pelo advogado Sérgio Bermudes, manteve a distribuição dos veículos amparada em liminares. A sentença é fundamental para os negócios da Caoa no Brasil — e é válida para contratos semelhantes mundo afora.”, informou o jornalista.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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