Capotamento de ônibus provoca mortes no interior paulista

Capotamento de ônibus provoca mortes no interior paulista

O capotamento de um ônibus de turismo provocou mortes na Rodovia Deputado Cunha Bueno, em Guatapará, no interior paulista, na tarde desse domingo, 1º. Até a tarde desta segunda-feira, segundo a prefeitura de Tambaú, foram registradas 13 vítimas. Outras 13 pessoas teriam ficado feridas e foram encaminhadas para hospitais da região.

A chuva forte teria provocado aquaplanagem do veículo, que saiu desgovernado e caiu em uma ribanceiro. Só este impacto teia matado oito pessoas na hora. O acidente teria ocorrido por volta das 16h30 e o trânsito precisou ser desviado para o acostamento.

De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, os passageiros eram de uma excursão religiosa. O veículo tinha saído de Tambaú e seguia sentido Monte Alto, ambas no Estado de São Paulo. Nas redes sociais, o prefeito Leonardo Spiga Real prestou condolências.

Recebemos a notícia de um trágico acidente envolvendo romeiros e devotos do Beato Donizetti Tavares de Lima, que anualmente da Cidade de Monte Alto, visitavam o Santuário Diocesano de Nossa Senhora Aparecida, em Tambaú. 

Enquanto Prefeito Muncipal de Tambaú, em nome do povo tambauense, que acolhe romeiros e devotos do Beato Donizetti de todo o Estado de São Paulo e do Brasil, quero manifestar os nossos mais sinceros sentimento de pesar

26 pessoas estavam no ônibus Até o momento, sete pessoas foram identificadas: Josefa Jovina dos Santos, de 76 anos; Tereza Amélia Salles dos Santos, de 60 anos; Maria Aparecida dos Santo, de 55; e Lindalci Ribeiro da Silva, de 50 anos; além de Maria de Fátima Batistella Fumes; Paulo dos Santos; e Idalina Ribeiro Neves, que não tiveram a idade informada.

A viagem era feita pela Transportadora Petitto, que lamentou o acidente e disse que auxilia todas as vítimas e os familiares. Afirmou, ainda, que a seguradora foi acionada e prestará atendimento especializado ao caso.

Tambaú abriga a Casa Museu do Padre Donizetti Tavares de Lima, que foi beatificado em novembro de 2019. Segundo o governo de São Paulo, Tambaú recebe mais de 200 mil turistas por ano. A cidade tem cerca de 23 mil habitantes.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos