Mauro Cid afirma que Carlos Bolsonaro comandava o ‘gabinete do ódio’, difundindo notícias falsas e ataques a autoridades. O grupo operava no Palácio do Planalto.
Revelações sobre o Gabinete do Ódio
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, revelou em sua delação à Polícia Federal que Carlos Bolsonaro era o responsável por comandar o suposto “gabinete do ódio” no Palácio do Planalto. Esse grupo era investigado por criar e difundir notícias falsas para atacar autoridades, instituições, o processo eleitoral e os poderes da República. Três assessores, Tércio Arnaud, José Mateus e Mateus Sales Gomes, integravam o gabinete e eram subordinados a Carlos Bolsonaro, que ditava o que deveriam publicar nas redes sociais.
Estratégias de Ataque nas Redes Sociais
Segundo Cid, as publicações no Facebook eram feitas pelo próprio ex-presidente Bolsonaro, enquanto Carlos cuidava das outras redes sociais, como Instagram e Twitter. O grupo mantinha contato com influenciadores para indicar conteúdos a serem publicados. Cid também mencionou que o ex-presidente Bolsonaro era responsável por enviar mensagens no WhatsApp, incluindo ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal.
Desdobramentos da Delação
A delação de Cid teve o sigilo retirado pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal. Carlos Bolsonaro ainda não se pronunciou sobre as acusações.