Carnaval 2023: Saiba como curtir a folia sem exagerar no álcool

Carnaval 2023: Saiba como curtir a folia sem exagerar no álcool

Carnaval 2023: Saiba como curtir a folia sem exagerar no álcool

O Carnaval, data que é esperada por muitos foliões, está chegando e com ela o alerta sobre o exagero de bebidas alcoólicas durante as festividades também vêm à tona. Para a gastroenterologista e hepatologista, Patrícia Borges, é necessário adotar a prática de consumir bebidas de forma consciente, não só durante o Carnaval, a fim de evitar futuros problemas de saúde.

A médica, que atende no Órion Complex, adverte que o consumo exagerado de bebidas alcoólicas pode resultar em inúmeras consequências para o próprio organismo, que vão além da conhecida ressaca. Entre os principais problemas estão: alterações do trato gastrointestinal, como as gastrites, as úlceras pépticas e a diarreia, além de alterações psíquicas e neurológicas, como as síndromes demenciais.

A longo prazo, o consumo excessivo de álcool pode gerar sérios danos no fígado e no pâncreas, como a cirrose, o tumor maligno de fígado, como o hepatocarcinoma e a pancreatite crônica. Já a curto prazo, o consumo deste tipo de bebida também pode acarretar em uma hepatite aguda causada pelo álcool, muitas vezes com necessidade de uso de medicações e até internação hospitalar. 

“Nesses casos, muitos se recuperam com a retirada completa do álcool e os cuidados especializados. Entretanto, em casos mais graves, se o paciente já tiver uma doença crônica do fígado, esta exacerbação poderia levar até a uma insuficiência hepática com necessidade de transplante hepático. E, infelizmente, a doença hepática alcoólica, sem o cumprimento de um tempo mínimo de abstinência, não permitiria a inclusão em lista de transplante de fígado”, explica.

Alcoolismo 

A especialista também observa que o momento festivo pode servir de gatilho para o aumento do consumo de álcool para quem já possui um histórico familiar de alcoolismo. 

“Além dos fatores genéticos, as questões sociais, relacionadas ao meio externo, também exercem forte associação, como problemas financeiros, de relacionamentos, doenças psíquicas como a depressão e ansiedade, assim como a insegurança e o próprio medo de situações que fogem ao equilíbrio emocional de cada paciente”, conta.

Folia sem exageros

Para quem deseja aproveitar o Carnaval com equilíbrio e sem deixar a saúde de lado, Patrícia recomenda, em primeiro lugar, evitar o consumo exagerado de álcool e, se for beber, aumentar a ingestão de líquidos naturais, especialmente a água, para evitar a temida ressaca. Ainda de acordo com a  especialista, investir em uma alimentação saudável, rica em frutas e vegetais, e evitar alimentos gordurosos e excesso de doces, também é importante. 

Já para os que não conseguirem fugir dos excessos, o conselho é dormir bem, no mínimo oito horas por noite, para que o organismo possa descansar após os momentos festivos. E, ainda, praticar atividade física, pelo menos três horas por semana, intercaladas a cada dois dias e contemplando exercícios aeróbicos e anaeróbicos, para que o organismo se previna de complicações relacionadas ao álcool. 

“Uma atenção especial deve ser dada também aos pacientes que já possuem alguma doença hepática crônica, como a esteatose hepática ou a ‘gordura no fígado’ e as hepatites virais, que podem causar uma inflamação crônica do fígado. O ideal, nestes casos, seria evitar de qualquer forma o consumo de bebida alcoólica para que não haja piora da doença, levando ao desenvolvimento de cirrose e até mesmo o tumor de fígado,” concluiu

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Operação Dejavu cumpre 46 medidas judiciais por receptação

Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), deflagrou, nesta terça-feira, 19, a Operação Dejavu para cumprir 18 mandados de prisão temporária e 28 de busca e apreensão em Goiânia, Goianira, São Paulo, Santo André/SP, Rio de Janeiro/RJ e Niterói/RJ.

Vinte pessoas são investigadas por manterem vínculo em organização criminosa visando receptação, para comércio, de componentes veiculares roubados e ocultação de patrimônio.

Operação Dejavu

Com articulação em São Paulo e Rio de Janeiro, lojista goiano do ramo de peças usou dados de laranja para abertura de empresa, movimentou valores diretamente na conta de terceiros e promoveu compra e venda de peças que sabia serem de veículos roubados e furtados.

Com passagens anteriores na PCGO, tratou de alterar a forma de trabalho criminoso, deixando de ter loja física para atuar apenas com galpões. Assim, comprava as cargas de carros totalmente desmanchados (carros furtados/roubados) do estado de São Paulo e depois as revendia para outros lojistas.

Em dado momento das negociatas chegou a pedir marcas e modelos específicos, bem como reclamar da falta de determinados itens (módulos, braços de capo, multimídia) e do fato de ter pago por carro que na lista encaminhada pelo WhatsApp era automático, mas que quando descarregou era manual.

A operação contou com o apoio da Polícia Civil de São Paulo e Polícia Civil do Rio de Janeiro.

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