Carnaval de Campinas 2025: 55 blocos de rua e retorno do City Banda

O Carnaval de Campinas (SP) terá, em 2025, 55 blocos de rua. O destaque neste ano, segundo a prefeitura, é o retorno do “City Banda”, bloco de rua mais famoso na metrópole que havia encerrado as atividades em 2023. A folia começa oficialmente no dia 28 de fevereiro e vai até 4 de março. Os horários, itinerários e lista de blocos confirmados em 2025, porém, ainda não foram divulgados. Ainda de acordo com a prefeitura, os 55 blocos de rua foram mapeados pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo entre novembro e dezembro do último ano. Entre os inscritos, estão: “Nem Sangue Nem Areia”, “Tomá na Banda”, “Bloco do Bob”, “Carna DIC”, “Bloco das Caixeirosas”, “Bloco do Circo” e “Bloco do Ribeirão”.

Além disso, a administração municipal confirmou a participação de quatro blocos de escolas de samba da Estela Dalva, Leões do Padre Anchieta, Unidos do Shangai e Rosas de Prata. Para 2025, não foram aceitas inscrições de novos blocos de rua localizados nas regiões dos distritos de Barão Geraldo, Sousas, Joaquim Egídio, além de alguns pontos do Centro, em função de já terem “atingido a capacidade máxima para que os órgãos públicos possam atuar de modo eficiente”. O objetivo agora, segundo a prefeitura, é descentralizar os blocos – o que deve ser feito com o City Banda, por exemplo. Isso significa apoiar o surgimento de movimentos em regiões onde não acontecem blocos tradicionais, como os distritos do Campo Grande e Ouro Verde.

Não foram aceitos novos blocos noturnos, apenas diurnos. Segundo a Secretaria de Cultura e Turismo, a medida foi tomada por conta de questões ligadas à segurança e mobilidade urbana da população após os eventos. Os blocos de rua que tradicionalmente acontecem à noite vão poder seguir em seus horários, mas com limite de término às 2h. Da criação de marchinhas aos desfiles, conheça histórias do Carnaval de Campinas.

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Mulher que matou filho com overdose é presa no litoral de SP

Acusada de matar filho de 3 meses com overdose de cocaína em Campinas é presa no litoral de SP

Suspeita foi localizada em um hospital da Praia Grande (SP), onde passava por atendimento. Também suspeito no caso, o pai da vítima continua foragido.

A Polícia Militar prendeu nesta quinta-feira (9) a mulher acusada de ter matado o filho de três meses em Campinas (SP) com overdose de cocaína. A suspeita foi localizada no Hospital Irmã Dulce, na Praia Grande (SP).

Também suspeito no caso, o pai da criança continua foragido. O casal teve a prisão preventiva decretada pela Justiça de Campinas (SP) em 16 de dezembro, após o Ministério Público Estadual (MP-SP) acusá-los como responsáveis pela morte da criança, que ocorreu em maio de 2024.

De acordo com o 45º BPM/I, a suspeita estava passando por atendimento enquanto gestante. Com a alta médica, a equipe de enfermagem solicitou a presença da Assistente Social e do Conselho Tutelar e da polícia. Ela foi identificada, e foi conduzida ao Centro de Polícia Judiciária, onde recebeu voz de prisão.

Segundo o registro na delegacia, pai e mãe levaram à Unidade de Pronto Atendimento do Padre Anchieta a criança já morta e com coágulos de sangue saindo pelas narinas. Na delegacia, a mãe alegou que amamentou o bebê com uma mamadeira e o deixou dormindo na cama enquanto cuidava da filha de 1 ano e meio de idade. Quando voltou, percebeu que o filho estava com uma marca roxa e com sangue no nariz. Ela diz que acionou o pai, que pediu ajuda e levou o filho à unidade de saúde.

O laudo necroscópico apontou que a causa da morte foi overdose de cocaína. Por isso, para a promotora de Justiça Verônica de Oliveira, o casal matou o bebê com a droga por razões, até agora, desconhecidas. “Após ministrarem o entorpecente, eles levaram a criança ao hospital com a intenção de encobrir o crime”, afirmou na denúncia.

Na decisão, desta segunda, o juiz Lucas Silveira Darcadia, da Vara do Júri de Campinas, considerou que a prisão é necessária para, além de garantir a ordem pública, resguardar a integridade física da outra filha do casal, de 1 ano, considerando os fortes indícios do envolvimento dos denunciados com o tráfico de drogas.

A Polícia Civil foi notificada da expedição dos mandados de prisão nesta terça-feira (17), mas, até a última atualização desta reportagem, não havia a confirmação se os acusados haviam sido capturados. Além de decretar a prisão, a Justiça também recebeu a denúncia contra os dois. Eles devem responder, mediante tribunal do júri, pelo crime de homicídio triplamente qualificado, com o emprego de veneno (cocaína), recurso que dificultou a defesa da vítima e contra menor de 14 anos.

O DE tenta localizar a defesa dos réus.

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