Carnaval de Goianésia celebra tradição das marchinhas e shows nacionais no palco principal

Carnaval de Goianésia celebra tradição das marchinhas e shows nacionais no palco principal

O Carnaval de Goianésia destaca-se como o maior do Estado de Goiás, atraindo turistas de diversas localidades. O evento, reconhecido por shows nacionais, organização eficiente e segurança rigorosa, também incorpora elementos tradicionais, como o “Carnaval de Marchinhas”, reintroduzido no ano passado no cronograma oficial da festa pela prefeitura municipal.

Em 2023, o circuito das marchinhas foi um espetáculo à parte, reunindo pessoas de todas as idades para brincarem ao som das marchinhas clássicas. O sucesso foi tamanho que, neste ano, o Carnaval de Marchinhas retorna nos dias 10 e 11 de fevereiro, saindo da praça Laurentino Martins, às 17 horas, até a rua 12, no Centro da cidade, com a animação da banda Phoenix, de Pirenópolis.

Palco principal

Além dessa tradição, as atrações do Carnaval de Goianésia em 2024 prometem agitar ainda mais a cidade. Zé Neto & Cristiano, Ícaro & Gilmar, Zheel Chicleteiro, Maluê, Israel & Rodolffo e MC Daniel serão as atrações do palco principal. O evento está programado para acontecer entre os dias 9 e 12 de janeiro, no Parque da Lagoa Princesa do Vale. A entrada será gratuita.

O Carnaval de Goianésia também vai contar com o exclusivo Camarote Sumiu Uai. Este espaço contará com renomados DJs, incluindo Vinicius Cavalcante, Low, Jacaré, Diana, Enjoys Djs, Samhara, Fabrício Teixeira e Calixto. O camarote oferecerá serviço open bar em todas as áreas, proporcionando uma experiência única e inesquecível aos participantes.

Os ingressos para o Camarote Sumiu Uai já estão disponíveis para compra no site oficial do evento. Com a mistura entre tradição e modernidade, a organização do evento espera receber cerca de 20 mil pessoas por noite.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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