O DE fez o carnaval mais seguro da história, diz secretário de Defesa Social Alessandro Carvalho sobre a festa que teve uma morte no Galo, tiroteio com feridos em Olinda e 57 homicídios.
Alessandro Carvalho negou falhas na segurança do evento, mas disse que está investigando PMs suspeitos de liberar o atirador que matou um folião após o desfile do Galo da Madrugada, no sábado (1º).
O secretário enfatizou que o carnaval de Pernambuco foi considerado o mais seguro da história, mesmo após a morte no Galo e o tiroteio em Olinda. A festa, no entanto, registrou casos graves de violência, destacando-se a morte de um homem após o desfile do Galo da Madrugada, no Recife, e um tiroteio que deixou sete feridos durante o show de João Gomes na Praça do Carmo, em Olinda.
Segundo a Secretaria de Defesa Social (SDS), 57 pessoas foram assassinadas em Pernambuco em seis dias, entre 27 de fevereiro e 4 de março.
Alessandro Carvalho comentou que o balanço do carnaval foi muito positivo, com o menor número de homicídios em 22 anos. Desde 2004, não era registrado um número tão baixo de homicídios.
Para o secretário, não houve falhas de segurança nos casos registrados no Recife e em Olinda. Ele enfatizou que o crime do atirador que matou um folião segue sob investigação da Polícia Civil e da Corregedoria da SDS.
Sobre o tiroteio no encerramento do carnaval de Olinda, Carvalho afirmou que o caso está sendo tratado com prioridade. A Polícia Civil está analisando as imagens gravadas por testemunhas e câmeras de segurança no local, e o criminoso foi localizado.
De acordo com a SDS, o estado registrou 57 homicídios durante o carnaval, indicando uma redução em relação ao ano anterior. O governo investiu mais de R$ 39 milhões na festa, que gerou uma movimentação econômica de R$ 3,3 bilhões em Olinda e no Recife, com mais de 7,5 milhões de foliões participando do evento.