Os festejos em homenagem a São Jorge, um dos santos mais populares entre os cariocas, continuam mesmo após o dia oficial de comemoração. Neste domingo, o Império Serrano promove sua tradicional carreata ao Santo Guerreiro, marcando a 54ª edição deste evento que é um dos mais importantes do calendário da escola de samba. A saída está programada para as 9h, da quadra da escola, em Madureira, e percorrerá diversos bairros da Zona Norte do Rio, como Quintino, Engenho de Dentro e Ramos.

Para Flavio França, presidente do Império Serrano, a carreata é mais do que uma manifestação cultural, é um compromisso com a fé, a história da escola e a devoção ao santo padroeiro. São Jorge é considerado o padrinho da agremiação e simboliza luta, fé e proteção para os imperianos. A tradição da carreata é um momento de celebração, agradecimento e confraternização para toda a comunidade, transcendendo gerações de devotos.

Durante o percurso, a carreata fará paradas em locais estratégicos, como a Igreja Matriz de São Jorge, em Quintino, e o Centro Espírita Caminheiros da Verdade, no Engenho de Dentro. Um dos pontos altos do trajeto será o encontro de bandeiras com a Imperatriz Leopoldinense, em Ramos. A procissão sobre rodas será encerrada na quadra do Império Serrano, com um show dos segmentos da escola e uma roda de samba gratuita com a presença do cantor Marquinho Sathan e a Banda Bom Aprendiz, a partir das 17h.

A festa em homenagem a São Jorge é uma das mais tradicionais do calendário do Império Serrano, reforçando o vínculo da escola com o seu padroeiro e padrinho. A devoção ao santo guerreiro se manifesta de forma intensa nesse evento anual, que reúne uma verdadeira legião de devotos e imperianos. A continuidade da carreata ao longo dos anos demonstra a manutenção das tradições e valores da escola, que se mantêm vivos na memória e no coração de todos os envolvidos.

Além de ser uma manifestação cultural e religiosa, a carreata de São Jorge promovida pelo Império Serrano também se destaca como um momento de união e pertencimento para a comunidade. A presença maciça de devotos e admiradores reforça a importância do santo na vida das pessoas e na história da própria escola de samba. A preservação dessa tradição representa a manutenção de uma identidade cultural única, presente na Zona Norte do Rio de Janeiro.