Carreta bate em três carros e deixa feridos na baixada do Rio Caldas, em Goiás

Carreta bate em três carros e deixa feridos na baixada do Rio Caldas, em Goiás

Na baixada do Rio Caldas, entre os municípios de Bonfinópolis e Leopoldo de Bulhões, na região central de Goiás, uma carreta atingiu três carros e deixou feridos. O acidente ocorreu na GO-010 no início da tarde desta segunda-feira, 10. O Corpo de Bombeiros foi até o local e constatou três vítimas, inicialmente. Não há mais informações até o momento, devido à difícil comunicação na rodovia.

Acidentes em Goiás

O número de acidentes de trânsito atendidos pelo Corpo de Bombeiros, tanto no perímetro urbano, quanto na zona rural, aumentou 3,5% nos primeiros sete meses de 2022. Ao todo, a corporação participou de 19.237 ocorrências apenas no ano passado, totalizando três atendimentos por hora.

Em 2021, no mesmo período, foram 18.572 atendimentos. Os meses que mais exigiram esforços dos bombeiros foram maio e julho com 2.724 e 2.620 ocorrências, respectivamente.

Os motociclistas são os que mais fazem parte dessas estatísticas. Entre os 17.096 acidentes com tais veículos, 9.593 (56,11%) foram provenientes de colisões com carros, e 5.914 (39,59%) foram por quedas das próprias motos. Ainda, 1.394 (8,15%) tiveram outras motos envolvidas no acidente, 420 (2,45%) foram com objetos fixos, 339 (1,98%) com veículos de grande porte e 336 (1,96%) com animais.

No entanto, o acidente que ocorreu no início desta semana com a carreta na baixada do Rio Caldas envolveu quatro veículos automotores. Portanto, não entra nessa estatística.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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