Carreta Furacão é proibida de usar imagem de Fofão e deverá pagar R$ 70 Mil à família do criador

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) determinou que a Carreta Furacão está proibida de utilizar a imagem do personagem Fofão em suas apresentações musicais e peças publicitárias. Além disso, a empresa deverá pagar uma indenização de R$ 70 mil à família de Orival Pessini, criador do personagem, falecido em 2016.

A decisão foi confirmada pela 2ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP na segunda-feira ,15. O desembargador José Carlos Ferreira Alves, relator do caso, explicou que Pessini havia declarado em vida que o boneco Fofão só poderia ser usado para entretenimento do público juvenil, e após seu falecimento, as máscaras e trajes do personagem foram destruídos conforme seu desejo.

No processo, o desembargador apontou que a Carreta Furacão utilizou características idênticas às do boneco Fofão, alterando apenas o nome para Fonfon, o que foi considerado plágio. “Uma vez demonstrada a utilização indevida com a modificação não autorizada pelo autor da obra, a conduta ilícita já está caracterizada, sendo o dano dela decorrente presumido,” declarou o desembargador.

A defesa da Carreta Furacão argumentou que o personagem Fonfon era uma paródia e uma homenagem ao boneco original, sendo o mascote mais querido do público, e que não havia intenção de burlar os direitos autorais. Contudo, o tribunal decidiu em favor da família de Orival Pessini, reforçando o direito exclusivo do autor de utilizar e dispor de sua obra conforme desejado.

Essa decisão marca um precedente importante na proteção dos direitos autorais, ressaltando a importância de respeitar as vontades dos criadores e os limites do uso de suas criações para fins comerciais.

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Igreja registra mancha de sangue em estátua de santa

A Diocese de Itumbiara, em Goiás, está investigando uma suposta mancha de sangue aparecida em uma imagem de Santa Rita de Cássia. O incidente ocorreu em maio deste ano, durante a festa da padroeira no povoado de Estulânia. Os fiéis notaram uma mancha vermelha semelhante a sangue na testa da imagem, exatamente no local de um ferimento que a santa é frequentemente representada.

A igreja iniciou uma investigação para apurar as causas da mancha. As hipóteses incluem um fenômeno natural, interferência humana ou, por última hipótese, um milagre. A Diocese enviou amostras do líquido para laboratórios de DNA, em Itumbiara e Uberlândia (MG).

“A mancha ficou muito rala e quase não dava para fazer o segundo exame. Ela pode ser uma área contaminada pelo toque humano. Depois, há as hipóteses levantadas: pode ser sangue colocado lá ou contaminado pelo DNA humano”, afirmou o bispo Dom José Aparecido.

O religioso também explicou que, recentemente, os primeiros testes tiveram os resultados entregues, mas ainda faltam resultados complementares e a realização de novos testes. Depois, o bispo comunicará o caso a representares do papa Francisco no Brasil. Além disso, pessoas que presenciaram o líquido também serão ouvidas.

A comunidade local está ansiosa para saber o resultado da investigação, que pode esclarecer se o ocorrido é um evento sobrenatural ou algo mais explicável. Enquanto isso, a imagem continua a ser objeto de devoção e curiosidade.

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