Carreta Furacão em Goiás ganha as páginas do The New York Times

“Mario e Luigi rebolavam o bumbum. Perto dali, em frente a uma farmácia, o personagem de anime Naruto e O Máscara dançavam em sincronia. De repente, em um posto de gasolina, Fofão deu um salto mortal para trás. Esta é a Carreta Furacão da Alegria”

É com esta introdução que o prestigiado jornal norte-americano, The New York Times, dá início à reportagem em que registrou o sucesso da Carreta Furacão nas cidades do interior do Brasil. E para mergulhar nos bastidores e compreender as razões para esse fenômeno único, a equipe do jornal passou dois dias acompanhando um grupo em Rio Verde, no sudoeste de Goiás.

Publicada na última quarta-feira, 1º, em inglês e português, a matéria explora como os dançarinos da Carreta Furacão se tornaram uma parte intrínseca da cultura brasileira, com suas danças vibrantes, performances animadas e o icônico personagem Fofão, que é considerado uma figura de destaque.

“Em pequenas cidades do interior do Brasil, grupos como esse vêm se tornando uma atração comum — e adorada. Dançarinos acrobáticos vestidos como personagens infantis acompanham carretas com luzes neon e executam coreografias em semáforos e no trânsito engarrafado, levando passageiros ao delírio.”

Assinado pelos jornalistas Jack Nicas e Victor Moriyama, o texto também lança luz sobre a dura e precária realidade enfrentada pelas equipes da Carreta Furacão, que geralmente são compostas por adolescentes. Esses jovens trabalham seis dias por semana por um salário mínimo de R$ 1.320, percorrendo estradas por meses.

Em seu perfil no Instagram, o jornalista Jack Nicas relatou ter passado dois dias “pendurado na parte traseira do veículo junto com os artistas” em Rio Verde.

Passei duas noites recentemente pendurado em um grande equipamento de néon com @victormoriyama e uma equipe de dançarinos muito talentosos com cabeças muito grandes.
Aqui está a história do Caminhão Furacão da Felicidade do Brasil, uma das mais de 100 equipes de dança fantasiadas que viajam de cidade em cidade pelo vasto interior do Brasil. (traduzido do inglês).

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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