Carreta tomba e destrói ao menos 20 casas em Belo Horizonte

Carreta tomba e destrói ao menos 20 casas em Belo Horizonte

Uma carreta tombou e deixou pelo menos 20 casas destruídas e quatro pessoas feridas, na Vila da Luz, Região Nordeste de Belo Horizonte. O caso ocorreu na madrugada desta quarta-feira, 13, às margens do Anel Rodoviário. O veículo estava carregado com insumos para ração, que se espalhou no local do acidente.

Local onde a carreta parou. (Foto: Reprodução TV Globo)

De acordo com o Corpo de Bombeiros, as vítimas foram encaminhadas para unidades médicas, mas nenhuma em estado grave. Para os policiais, o motorista da carreta disse que ouviu um barulho de estouro no pneu e, em seguida, perdeu o controle da direção.

Insumos para ração que caiu da carreta. (Foto: Reprodução TV Globo)

A Polícia Militar Rodoviária está à frente da ocorrência e informou que a pista sentido Vitória foi totalmente interditada. Além disso, a Defesa Civil vai averiguar a condição dos imóveis.

Segundo moradores da região, esta é a terceira vez que os imóveis são atingidos por veículos que perdem o controle na rodovia.

“Estávamos eu, a mulher e dois meninos em cima, e ela [minha filha] no quarto debaixo na hora que aconteceu tudo, caiu tudo em cima da gente, só escutamos o barulho. Na hora você acha forças onde não tem. Consegui tirar as coisas de cima de mim, o pessoal da comunidade ajudou”, disse o churrasqueiro Wellington Antônio à TV Globo.

Casa isolada por apresentar risco aos moradores (Foto: Reprodução TV Globo)

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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