Carrie Fisher mandou uma língua de boi para produtor que assediou sua amiga

A atriz Carrie Fisher, falecida em dezembro de 2016 em decorrência de uma parada cardíaca, mandou uma língua de boi para um produtor de Hollywood que assediou uma amiga. A história foi contada por Heather Ross, que trabalha nos bastidores da produção dos filmes e foi amiga de Fisher por vários anos.

Em um programa de rádio do Arizona, Ross explicou que marcou um encontro com um produtor que ela havia conhecido na internet. “Eu nunca pensei que aconteceria comigo, sou acima do peso e nunca quis ser atriz. Quando eu entrei no carro dele, ele se jogou em cima de mim. Aconteceu tão rápido que eu fiquei com vergonha de mim mesma”, disse. “Pensei que tinha feito algo errado, que só por ter ido me encontrar com ele havia sinalizado que era pra isso acontecer”, continuou.

Ela então contou o ocorrido para Fisher, que ficou furiosa. “Ela mandou uma língua de boi em uma daquelas embalagens com laço branco da Tiffany para o estúdio em que o produtor trabalhava”, falou. “Além da língua ela mandou um bilhete escrito: ‘Se você encostar na minha querida Heather ou em qualquer outra mulher novamente, a próxima entrega vai ter algo muito menor de você dentro’”, riu.

“A Carrie era desse jeito. Sinto muito falta dela, ela sempre defendia os oprimidos e não tinha medo de falar verdades na cara dos outros”, finalizou.

As informações são do Estadão

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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