Carro circula em Goiânia com plotagem humorada sobre Bolsonaro e Lula

Carro circula em Goiânia com plotagem humorada sobre Bolsonaro e Lula

A foto de um carro circulando pelas rua de Goiânia está causando repercussão na internet. A imagem publicada no Twitter mostra um Creta na rua 29, no centro da capital, com os vidros plotados com a imagem do presidente Jair Bolsonaro como motorista e o ex-presidente Lula prisioneiro no banco do passageiro.

Nos comentários, um internauta comentou “só em Goiânia mesmo” e outro questionou em tom de humor “não é possível”. O registro da plotagem foi publicado na última quinta-feira (23). Segundo a mais recente pesquisa DataFolha de intenções de voto, Lula tem 47% no primeiro turno enquanto Bolsonaro tem 28% de preferência entre os entrevistados. 

O polêmico triplex do Guarujá, no interior de São Paulo, foi o motivo da prisão do petista em 2017. Apesar de alegar inocência, ele foi condenado há nove anos e meio de cadeia. A competência equivocada do tribunal que o julgou resultou na anulação da sentença pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e em um pedido do Ministério Público Federal (MPF)  para o arquivamento da ação.

Segundo a legislação eleitoral e o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), é permitido plotagem nos vidros desde que não impeça a visibilidade do motorista, como o do tipo perfurado, e limitado à dimensão de até quatro metros quadrados.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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