Chuva deixa Goiânia em alerta

Carros e motos em rua alagada. | No comunicado, o Inmet informa a possibilidade de chuvas e ventos de até 100 km/h em todo estado de Goiás.

Carro preso em enchente e alagamentos, são alguns dos problemas causados pela chuva

A chuva que chegou em Goiânia e Aparecida de Goiânia na tarde desta quinta-feira (14) registrou pelo menos quatro situações agravantes no Jardim Goiás, segundo a assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros, dentre elas um carro ficou preso em uma enchente no viaduto da Avenida H ao lado do Shopping Flamboyant, e outras partes do bairro ficaram alagadas e inundadas. Vale lembrar que o trecho do viaduto havia passado por reforma recentemente com o objetivo de evitar esse tipo de situação.

Um trecho da Marginal Botafogo, próximo à Avenida Independência no sentido da Rodoviária para o Setor Sul, também desabou durante a chuva, mas ninguém se feriu. No setor Chácaras Bom Retiro também foram registrados casos de alagamento, enquanto no Buriti Shopping, em Aparecida, o forro do cinema desabou.  Não houve registro de vítimas em situações agravantes durante a chuva, ainda de acordo com o Corpo de Bombeiros.

A Prefeitura de Goiânia divulgou nota para informar que suas equipes já percorreram diversos pontos da cidade para verificar os estragos causados pela chuva e que serão resolvidos o mais rápido possível. Leia a nota na íntegra:

A Prefeitura de Goiânia esclarece que equipes da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), da Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMT) e da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra) já percorrem diversos pontos da cidade no intuito de verificar os problemas causados pelas fortes chuvas da tarde desta quinta-feira, 14. Quanto aos estragos, a prefeitura informa que não medirá esforços para resolver os problemas o mais rápido possível.

A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra) começou nesta sexta-feira (15), o trabalho de recuperação do trecho da Marginal Botafogo danificado pela chuva, segundo nota da Prefeitura de Goiânia. A Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (SMT) interditou o trânsito no trecho entre a rua 67-A e a Avenida Anhanguera, sentido Norte/Sul, para a execução das obras, que tem prazo de conclusão de até dez dias. Nossa equipe não conseguiu contato com a Prefeitura para maiores informações sobre como os estragos estão sendo resolvidos.

Lucas Mendonça

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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