Carros funerários são incendiados em ação criminosa em Ipatinga: polícia busca por responsáveis

Carros funerários foram alvo de ação criminosa em Ipatinga, no bairro Veneza. Imagens de circuito de segurança registraram o momento em que uma dupla de moto chegou ao local, despejou combustível nos veículos e os incendiou. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram chamados para conter as chamas, porém, um dos carros já estava completamente destruído quando chegaram, enquanto o outro havia sido parcialmente queimado.

De acordo com o boletim de ocorrência, os suspeitos foram flagrados pelas câmeras de segurança da região cometendo o ato criminoso. Após despejarem o combustível nos veículos estacionados na rua, os indivíduos atearam fogo nos carros e fugiram na moto no sentido contrário da via. O responsável por acionar as autoridades relatou que só percebeu o incêndio quando os carros já estavam pegando fogo, não tendo presenciado o momento exato do ataque.

A polícia local está empenhada em identificar os responsáveis pela ação criminosa e elucidar a motivação por trás do incêndio dos carros funerários em Ipatinga. O caso chocou a comunidade local e gerou preocupação entre os moradores da região. Com as investigações em andamento, as autoridades buscam por pistas que levem à captura dos envolvidos, a fim de garantir a segurança e a tranquilidade da população afetada.

A ação criminosa envolvendo os carros funerários despertou debates sobre a segurança no bairro Veneza e a necessidade de intensificar a vigilância nas redondezas. O vandalismo contra propriedades privadas preocupa as autoridades locais e mobiliza a comunidade a se manter vigilante e reportar atividades suspeitas às forças de segurança. As imagens do circuito de segurança serão fundamentais para auxiliar nas investigações e identificação dos suspeitos.

Com a repercussão do caso na mídia local, a população aguarda por respostas e ação por parte das autoridades competentes para garantir a punição dos responsáveis pelo incêndio dos carros funerários em Ipatinga. A colaboração da comunidade na prestação de informações é essencial para o desfecho do caso e para prevenir novos episódios de violência. A segurança pública é uma preocupação constante e a integridade patrimonial e física dos cidadãos deve ser preservada a todo custo. O Diário do Estado permanece atento aos desdobramentos dessa investigação.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Filhote de mico Murf resgatado de incêndio morre em MG após período de reabilitação

Filhote de mico que sobreviveu a incêndio florestal morre durante período de reabilitação em MG

Após ser resgatado das chamas, Murf, como passou a ser carinhosamente chamado, acabou morrendo após 70 dias de reabilitação. Incêndio em parque estadual do Diário do Estado durou 9 dias.

Mico é resgatado por bombeiros no Pau Furado; combate ao incêndio chegam ao terceiro dia

O filhote de mico da espécie de primatas sagui-do-tufo-preto, que foi resgatado no incêndio do Parque Estadual Pau Furado no ano passado, em Uberlândia, infelizmente acabou morrendo durante o processo de reabilitação. A informação foi confirmada ao Diário do Estado, pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), na sexta-feira (10).

Durante o incêndio, foram queimados 531 hectares de área de preservação ambiental, o equivalente a 743 campos de futebol.

Segundo o instituto, o animal deu entrada no Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras), localizado em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, no dia 18 de setembro de 2024. No entanto, após 70 dias de reabilitação, ele acabou morrendo, em 2 de dezembro.

O sagui foi resgatado com vida do grave incêndio florestal que atingiu a unidade de conservação mineira, porém assustado e desorientado. Assim que foi salvo pelo Corpo de Bombeiros, foi levado para atendimento e passou a ser chamado carinhosamente de “Murf” pelos veterinários da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

O pequeno Murf passaria os próximos meses no centro de triagem, sendo colocado junto a outros animais silvestres, para que criasse o próprio bando e pudesse, posteriormente, retornar à natureza com segurança para encontrar outros micos da mesma espécie. Contudo, ele acabou morrendo após 70 dias de reabilitação. A causa da morte não foi identificada.

O IEF informou que não foram observados sintomas indicativos de enfermidade até o momento da morte do animal.

O incêndio no Parque Estadual Pau Furado, cuja área de preservação ambiental abrange os municípios de Uberlândia e Araguari, durou nove dias na região do Diário do Estado, tendo início no dia 1º de setembro. Quando Murf foi encontrado, o combate ao fogo havia chegado ao terceiro dia.

“Nos Cetras, a maioria dos animais que vão ao óbito tem suas carcaças congeladas e destinadas à incineração. Outra possibilidade é a doação para instituições de pesquisa e ensino para atividades acadêmicas, como taxidermia. Quando necessário, é realizada necropsia para identificar a causa da morte”, esclareceu em nota.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp