Carteira de Habilitação terá versão digital a partir de 2018

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou na noite desta terça-feira (25) a criação da Carteira Nacional de Habilitação Eletrônica (CNH-e). A versão digital terá o mesmo valor jurídico daquela feita em papel e estará disponível a partir de fevereiro de 2018.

O modelo será disponibilizado para os celulares dos motoristas e a certificação será válida tanto por certificado digital como por QRCode, os códigos de barra que podem ser escaneados instantaneamente.

Com isso, os agentes de trânsito ainda poderão acessar o histórico daquele motorista através de um aplicativo, que ainda está em fase de testes.

Os motoristas ainda terão acesso a versão em papel do documento e, aqueles que desejarem, poderão ter também a versão digital que será acessada através de uma senha pessoal.

Para solicitar a CNH-e, o motorista precisará fazer um cadastro no Portal de Serviço do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e confirmará seu email com a utilização de um certificado digital. O cadastro deve ser feito através de um equipamento que permita esse tipo de certificação ou em um posto do Detran.

O cadastro será ativado quando o usuário receber um link no email informado, onde será necessário fazer um login usando o aparelho celular. Após isso, será criada uma senha de segurança (PIN) para armazenar os dados com segurança e essa senha será usada todas as vezes que acessar a CNH-e.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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