Carteirinha de Suporte Emocional: Novo Benefício para Tutores de Animais em São José do Rio Preto (SP)

Tutores de animais de estimação em São José do Rio Preto (SP) agora podem contar com um novo benefício: a carteirinha de suporte emocional. A lei municipal nº 14.599/24, de autoria da vereadora Cláudia De Giuli (MDB), entrou em vigor recentemente e permite que os tutores obtenham essa carteirinha e frequentem ambientes de uso coletivo na companhia de seus pets. Essa medida visa garantir o bem-estar emocional dos moradores que necessitam desse apoio.

Com a Carteirinha do Cão de Suporte Emocional em mãos, os tutores podem circular com seus animais em espaços como transporte público, comércio e até mesmo cinema. A emissão desse documento é realizada pela Secretaria do Bem-Estar Animal em parceria com a Prefeitura de Rio Preto, com o intuito de assegurar que os direitos dos tutores sejam respeitados. O Secretário do Bem-estar Animal, Diego Borges Lourenço, explica que o processo de autorização envolve uma avaliação do animal e da condição emocional da pessoa.

Segundo a médica psiquiatra Duany Carvalho Feres, a presença de um animal de estimação pode trazer inúmeros benefícios à saúde mental e física de uma pessoa. Muitas pesquisas já comprovaram que a convivência com um pet pode melhorar a qualidade de vida de seus tutores. Marielli de Souza, por exemplo, adotou uma cachorra após passar por um quadro grave de depressão e relata que a presença da cadela foi fundamental para sua melhora emocional.

Para estar em conformidade com a lei, o cão de suporte emocional deve utilizar um colete vermelho especificando essa função, além de portar um crachá com informações como nome do tutor, nome do cão, fotografia e raça. O tutor também deve carregar consigo a carteira de vacinação atualizada, comprovando a vacinação múltipla e antirrábica do animal. Essas medidas visam garantir que a convivência dos tutores e seus pets em ambientes coletivos seja harmoniosa e respeitosa.

A iniciativa da carteirinha de suporte emocional em Rio Preto é mais um passo em direção ao bem-estar animal e a saúde mental da população. A presença dos animais de estimação pode ser um excelente apoio emocional para muitas pessoas, melhorando sua qualidade de vida e proporcionando conforto e companhia nas atividades do dia a dia. Com essa medida, tutores e seus pets podem desfrutar de momentos de lazer e socialização juntos, fortalecendo ainda mais o vínculo entre eles.

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Operação Latus Actio: Policiais denunciados por corrupção atuavam em esquema com MCs em SP

O Ministério Público do Estado de São Paulo denunciou dois policiais civis do 6º DP de Santo André por corrupção passiva. De acordo com a denúncia, Rodrigo Barros de Camargo e Adriano Fernandes Bezerra teriam solicitado propina a Henrique Alexandre Barros Viana, conhecido como “Rato”, para arquivar investigações contra os artistas MC Paiva, MC GHdo7 e MC Brisola. A ação faz parte da operação Latus Actio, que visa combater crimes contra a ordem tributária e de lavagem de dinheiro relacionados a empresas do ramo de entretenimento em São Paulo.

Na primeira fase da operação, em março, a Polícia Federal apreendeu telefones celulares que continham evidências de possíveis crimes. Em uma troca de mensagens, Rodrigo de Camargo marcou um encontro com Rato, proprietário da produtora Love Funk. Após o encontro na sede da produtora, em São Paulo, Rodrigo enviou um relatório de investigação ao Rato, referente à promoção de rifas ilegais nas redes sociais pelo MC Paiva, agenciado pela Love Funk.

A denúncia apresentada pelo Ministério Público pede a manutenção da prisão preventiva de Rodrigo de Camargo, além do afastamento de Adriano Fernandes Bezerra de suas funções. Os promotores concluíram que a investigação demonstra a prática de crimes e denunciaram os policiais por corrupção passiva, crime que prevê pena de dois a 12 anos de prisão.

Além dos policiais, os MCs Paiva, GHdo7 e Brisola também são alvos da denúncia. Os promotores solicitaram que a investigação seja remetida ao juizado especial criminal, devido aos indícios de práticas habituais de contravenção penal por exploração de jogos de azar nas redes sociais dos artistas.

Após a denúncia do MP, a defesa de Rodrigo Barros de Camargo solicitou à Justiça a revogação de sua prisão, alegando que não foram apresentadas provas que justifiquem a medida. Já os artistas envolvidos no caso, MC Paiva, Brisola e GHdo7, não se manifestaram até o momento.

A Polícia Federal e o Ministério Público continuam investigando o suposto esquema de pagamento de propina a policiais e a participação dos MCs nas atividades ilegais. As conversas entre os policiais e os artistas foram descobertas durante a Operação Latus Actio, que resultou na segunda fase das investigações em dezembro. A justiça autorizou buscas em diversas cidades, incluindo São Paulo, Mogi das Cruzes e São José dos Campos.

Durante o cumprimento do mandado de busca na residência de MC Paiva, o artista teria tentado destruir seus telefones celulares ao jogá-los no chão. Os policiais apreenderam os aparelhos, juntamente com uma Lamborghini, uma Range Rover e diversos itens de luxo. A investigação continua em andamento e novas informações podem surgir à medida que o caso avança.

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