Cartórios do Brasil divulgam os nomes mais registrados em 2021

Os nomes curtos e bíblicos estão em destaque no ano de 2021. A tendência é mostrada com dados coletados pelos mais de 7.658 cartórios brasileiros responsáveis pelo registro de nascimento. Os mais de 2.5 milhões de recém-nascidos neste ano receberam, em sua maioria, nomes curtos, simples ou bíblico.

Pelo segundo ano consecutivo Miguel, com 28.301 registros, e Helena, com 21.890 meninas registradas, são as principais escolhas para nomes no país.

Nomes como Gael, Theo, Davi e Heitor são os favoritos dos pais que terão filhos do sexo masculino, incluindo o já citado Miguel. Helena, Valentina, Laura, Alice e Maria Alice são as principais escolhas no ano de 2021 para as nascidas do sexo feminino.

As novas tendências para os homens são nomes mais curtos, alguns exemplos são: Noah, Ravi, Isaac e Anthony, que vieram em uma crescente de nomes registrados no último ano.

Entre as mulheres, a tendência está com Eloa, Liz, Sophia, Maite e Antonella, seguido por Helena. As variações de nomes compostos também se mostram chamativas, principalmente quando seguidas por Maria, exemplo: Maria Cecília, Maria Clara e a já citada Maria Alice.

Confira o ranking de nomes mais registrados no Brasil em 2021

Nomes mais frequentes registrado entre homens e mulheres:

Miguel – 28.301

Arthur – 26.655

Gael – 23.973

Heitor – 22.368

Helena – 21.890

Alice – 20.381

Theo – 19.863

Laura – 18.448

Davi – 18.304

Gabriel – 17.159

 

Nomes masculinos mais registrados:

Miguel – 28.301

Arthur – 26.655

Gael – 23.973

Heitor – 22.368

Theo – 19.853

Davi – 18.304

Gabriel – 17.159

Bernardo – 15.935

Samuel – 15.563

João Miguel – 13.254

 

Nomes femininos mais registrados:

Helena – 21.890

Alice – 20.381

Laura – 18.448

Maria Alice – 14.677

Valentina – 11.643

Heloísa -11.355

Maria Clara – 10.980

Maria Cecília – 10.850

Maria Julia – 10.235

Sophia – 10.163

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp