Casa de Vidro é uma das denúncias de obras paradas, em Goiânia

Casa de Vidro é uma das denúncias de obras paradas, em Goiânia

Além da casa de vidro, há diversas obras paralisadas

Devido a paralisação da obra, o vereador e delegado, Eduardo Prado (PV), denunciou o caso, na tribuna e alega que a prefeitura pode ter que devolver 200 milhões de reais para a UNIÃO. Isso se deve ao fato do Prefeito iris Rezende (PMDB), ter assinado uma obra de retomada e não ter dado continuidade.

Segundo o Vereador, que investiga as obras públicas paradas em Goiânia, Allysson Lima (PRB), Presidente da Comissão Especial de Inquérito (CEI) está encontrando diversas dificuldades nesses casos no sentido de conseguir oficios, relatórios de gastos, contrato de capa a capa, medições, que são itens essenciais para a CEI fiscalizar obras públicas paradas.

Além da casa de vidro, há diversas obras paralisadas na capital, “acredito que tenha pelo menos 80 obras paradas hoje. Entre as principais estão: 13 CEMEIS que estão 100% parados, 7 postos de saúde, incluindo UPAS, a maternidade Oeste, Corredor T7, Marginal Cascavel e Marginal Bota Fogo” afirma Lima.

CEI investiga verba paga pelo Shopping Passeio das Águas

Foi pago pelo Shopping Passeio das Águas à Agência Municipal de meio Ambiente (AMMA) , um valor de 2 milhões de reais de compensação ambiental. Mas apenas parte do recurso foi aplicado na implantação de um parque ecológico na região noroeste da capital. Não houve nenhum contrato, nem relatório de gastos envolvendo a criação desse parque.

O vereador Alysson, lembrou que a prefeitura e o shopping assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público de Goiás e que essa verba tem necessariamente que ser empregada na região Noroeste. 

 

 

 

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PF investiga general ligado ao governo Bolsonaro por imprimir plano para matar Moraes, Lula e Alckmin no Planalto

A Polícia Federal (PF) revelou que o general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência e ex-ministro interino do governo Bolsonaro, teria impresso no Palácio do Planalto um “plano operacional” para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Denominado “Punhal Verde e Amarelo”, o plano de três páginas foi encontrado no gabinete da Secretaria-Geral. Fernandes foi preso na manhã desta terça-feira (19).

De acordo com a PF, o documento, salvo sob o título “Plj.docx” (referência à palavra “planejamento”), detalhava a execução do plano. Além disso, outros arquivos sensíveis, como “Fox_2017”, “Ranger_2014” e “BMW_2019”, foram localizados na pasta “ZZZZ_Em Andamento”, que a polícia interpretou como um indício de que as ações estavam em fase ativa. Curiosamente, os nomes dos arquivos remetiam a veículos pessoais do general, segundo o relatório policial.

A defesa de Mário Fernandes ainda não se pronunciou sobre o caso.

Operação e alvos

A operação desta terça-feira prendeu quatro militares e um policial federal, todos investigados por ligação com um suposto grupo denominado “Kids Pretos”, formado por integrantes das Forças Especiais. O grupo é acusado de planejar o assassinato de lideranças políticas após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Ao todo, a operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e determinou 15 medidas cautelares, incluindo a entrega de passaportes e a suspensão de funções públicas dos envolvidos. Entre os alvos estão Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, além do policial federal Wladimir Matos Soares.

A investigação faz parte de um inquérito mais amplo que apura possíveis tentativas de golpe de Estado relacionadas à eleição de 2022.

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