Casa noturna de Goiânia anuncia “Paola Bracho” como atração

“Oi, Usurpadora. Sabe quem sou eu?”. Se você sabe como termina este famoso diálogo, vai vibrar com a atração anunciada pela boate Roxy nesta sexta-feira (31). A atriz, modelo e empresária venezuelana Gabriela Spanic, a “verdadeira Paola Bracho” (A Usurpadora), vem à Goiânia para ser destaque em uma das comemorações da Roxy.

A eterna “gêmea do mal” marcará presença na 100ª edição da festa O Rio Vai Descer, no dia 19 de Maio. Além de conhecer uma das vilãs mais famosas da teledramaturgia no Brasil e melhor fonte para memes ácidos, os fãs poderão aproveitar para tirar uma foto com a atriz, após a apresentação. Os ingressos para ver Paola Bracho pessoalmente custam a partir de R$ 30.

A novela “A Usurpadora” (1998) foi exibida pela primeira vez no Brasil em 1999, pelo SBT, e desde então reprisada outras seis vezes. Em sua última exibição, em 2016, o drama de Paola e Paulina bateu seu recorde de audiência, conquistando 8 pontos de média.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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