Casado com 8 mulheres, influenciador tem muro de casa pichado: “família do demônio”

o muro

A relação fora do que se convencionou chamar de usual trouxe mal-estar e decepção para o modelo e influenciados paraibano Arturo Medeiros, 36 anos, conhecido como Arthur O Urso nas redes sociais e também no OnlyFans. É que ele teve o muro da mansão onde vive com as oito mulheres pichado com frases agressivas. As ofensas são motivadas pela família cultivar o amor livre.

A frase no muro dizia “Família do demônio. Não são bem-vindos. Vão Embora”. Arthur compartilhou a foto no Instagram junto a um texto em que lamenta a situação e se diz muito triste por isso ter acontecido, principalmente na cidade natal dele, João Pessoa, para onde se mudou em busca de mais qualidade de vida.

Arthur posa para foto com seis das oito mulheres com as quais é casado (Foto: Reprodução / INstagram)

O influenciador afirmou ainda que vai descobrir quem é o autor da pichação no muro da casa dele e vai tomar as ‘medidas cabíveis’. “Não estou fazendo nada de errado ao construir um lar para mim e para as minhas esposas. Só queremos viver em paz”, escreveu na legenda da foto. “Consideramos justa toda forma de amor”, reforçou, em menção a trecho da música “Toda Forma de Amor”, de Lulu Santos.

Repercussão nas redes

A situação repercute amplamente nas redes sociais após a divulgação de Arthur O Urso, com manifestações de todos os tipos. “Pura inveja, sejam felizes e não liguem para esse povo mal-amado”, escreveu um usuário da rede social. “Isso é inveja por você ter mais esposas que ele”, postou um internauta.

Com o bom humor usual do brasileiro, teve quem fizesse brincadeiras, inclusive convidando o influenciador para mudar de endereço. “Venham ser meus vizinhos, eu pago até o aluguel da casa”, comentou um deles. “Não fique triste você tem oito esposas”, disse outro.

Quem é Arthur O Urso

O homem ganhou espaço na mídia ainda em 2021 após se casar com as nove mulheres com as quais se relacionava, todas com idades entre 20 e 28 anos. A cerimônia aconteceu simultaneamente em uma igreja de São Paulo, onde ele vivia à época.

Hoje, Urso tem apenas oito esposas, já que uma delas o deixou em fevereiro deste ano por não ser capaz de dividi-lo com as demais. “Ela queria uma relação monogâmica, não queria me dividir com as outras [esposas]”, disse Urso na ocasião, enquanto lamentava a perda.

Apesar da desnecessária e agressiva manifestação no muro da casa de Arthur e família, a poligamia é crime no Brasil e pode levar, até mesmo à prisão, a pessoa que se casar já sendo casada com outra.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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