Casal agredido em Porto de Galinhas é convidado a réveillon em Balneário Camboriú

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Casal de MT agredido em Porto de Galinhas é convidado a passar réveillon em Balneário Camboriú

Empresários foram surpreendidos por até 14 agressores após questionarem o valor cobrado pelas cadeiras da praia. Comerciantes negam homofobia e preço abusivo.

Mais de dez barraqueiros que espancaram turistas em Porto de Galinhas são identificados

O casal de empresários Cleiton Zanatta e Jhonny Andrade, moradores de Tangará da Serra (MT), agredido em Porto de Galinhas, no Grande Recife, foi convidado a passar o réveillon em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, após a repercussão do caso.

Ao de, Cleiton disse que foi a própria prefeita do município quem os convidou com tudo pago. Além disso, ele disse que também recebeu convites de outras regiões turísticas. A princípio, eles não estavam pensando em aceitar, mas reavaliaram a situação.

Os dois chegaram a Tangará da Serra às 21h desta terça-feira (30). Já nesta quarta-feira (31), embarcaram rumo a Balneário Camboriú. Nas redes sociais, o casal voltou a falar sobre o episódio.

“Ficamos receosos de aceitar porque não estamos em condições psicológicas e nem físicas de sair da nossa família, mas nossa vida continua e precisamos dar voz a outras pessoas”, disse Jhonny.

A prefeita de Balneário Camboriú Juliana Pavan (PSD) confirmou ao de que apoiou o convite feito ao casal pelo Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Balneário Camboriú e Região (Sindisol).

“A prefeitura apoiou a ideia e oferecemos espaço no nosso centro de controle operacional, que reúne equipes de segurança, saúde e turismo na praia central, para que eles assistam o show de fogos conosco”, afirmou.

Jhonny foi o mais agredido em Porto de Galinhas, ficando com o rosto e o olho inchado. Ao menos 14 agressores já foram identificados pela polícia de Ipojuca. Os dois planejavam passar o aniversário de 50 anos de Cleiton na praia que tanto sonhou desde os 17 anos, o que acabou sendo interrompido pelas agressões após questionarem o valor das cadeiras de praia.

“Esse convite vai servir para a gente ficar bem. Estamos passando por um momento difícil e estamos felizes em estarmos vivos”, afirmou Jhonny.

Eles rebateram os barraqueiros — comerciantes da praia — e mostraram que fizeram um PIX de R$ 94 enquanto estavam no hospital após as agressões e negaram que estivessem bêbados. Inicialmente, o valor cobrado era R$ 50 pelas cadeiras, e depois de passarem um tempo na água e voltarem para a areia, foi cobrado R$ 80. Assim, eles questionaram o valor, o que deu início às agressões.

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