Casal de empresários é encontrado amarrado e amordaçado em SC: o que revela a tragédia em Itajaí?

Casal de empresários é encontrado morto, amarrado e amordaçado em SC, revelando uma tragédia que chocou a população de Itajaí. Pedro Ramiro de Souza, com 47 anos, e Susimara Gonçalves de Souza, com 42 anos, estavam juntos há mais de uma década antes de serem descobertos pelo filho da mulher em sua residência.

Os corpos de Ramiro e Susy, apelidos carinhosos pelos quais eram conhecidos entre amigos e familiares, foram localizados em Itajaí, situado no Litoral Norte de Santa Catarina. O casal, que mantinha uma loja de decoração na cidade, foi encontrado amarrado e amordaçado, deixando marcas evidentes de violência para trás.

O caso foi classificado pela Polícia Militar como um duplo homicídio, levando as autoridades a acionar a Polícia Civil, a Polícia Científica e o Instituto Médico Legal (IML) para investigar o ocorrido. O g1 está procurando informações junto à delegacia responsável pelo caso para fornecer atualizações sobre a investigação em andamento.

O funeral de Ramiro e Susy foi realizado na Capela do Cemitério municipal, reunindo amigos e familiares para prestar homenagens e se despedir do casal tragicamente falecido. A triste notícia abalou a comunidade local, exigindo respostas sobre o que levou a esse desfecho terrível para um casal tão bem estabelecido na região.

Os detalhes iniciais do caso foram revelados pelo filho de Susimara, que relatou ter encontrado os pais mortos em sua residência e comunicado as autoridades imediatamente. Segundo o jovem, o casal havia jantado normalmente na noite anterior ao crime e mantido contato com ele até altas horas da madrugada.

No entanto, após a interrupção súbita da comunicação, o filho decidiu fazer uma visita à casa dos pais e se deparou com a cena chocante de ambos mortos, o que o levou a acionar a polícia. O caso permanece em investigação, com a comunidade local em luto e em busca de respostas sobre o que levou a essa tragédia sem precedentes.

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Julgamento do assassinato de Isabelly: mãe e padrasto enfrentam acusações em Indaial

Mãe e padrasto acusados de assassinar a pequena Isabelly de 3 anos, terão julgamento marcado para esta terça-feira (3) na cidade de Indaial, localizada no Vale do Itajaí. O crime bárbaro chocou a população em março deste ano, quando a criança foi vítima de agressões que resultaram em sua morte. De acordo com informações da Polícia Civil, a menina “morreu de tanto apanhar” e seu corpo foi ocultado em uma mala antes de ser enterrado em uma cova rasa.

Durante as investigações, foi descoberto que o casal chegou a simular o sequestro da criança na tentativa de despistar as autoridades. No entanto, as câmeras de segurança flagraram o momento em que eles abandonaram a mala utilizada para transportar o corpo da vítima. O crime teria ocorrido na residência da família, no bairro Rio Morto, por volta das 11h, após a menina se recusar a comer, despertando a fúria dos agressores.

As agressões foram tão violentas que resultaram em traumatismo cranioencefálico na criança, levando-a à morte. Após o trágico episódio, a mãe e o padrasto resolveram ocultar o corpo da menina em uma área de mata próxima à sua residência, no bairro João Paulo II. Além disso, eles ainda comunicaram falsamente o desaparecimento da vítima à Polícia Militar, na tentativa de se esquivarem da responsabilidade.

Após dois dias do crime, o casal foi detido temporariamente e sua prisão foi convertida em preventiva no início de abril. Agora, quase nove meses após a tragédia, o júri popular terá início no Fórum da Comarca de Indaial, onde serão ouvidas um total de dez testemunhas, entre as arroladas pelo Ministério Público e as da defesa dos acusados. O processo segue em segredo de Justiça, em decorrência da sensibilidade do caso. A cidade de Indaial, que foi palco desse crime brutal, aguarda por justiça.

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