Casal de empresários é encontrado morto e amordaçado sem alianças em SC

Casal de empresários achados mortos e amordaçados estava sem alianças e quarto foi revirado, diz polícia

Pedro Ramiro de Souza, 47 anos, e Susimara Gonçalves de Souza, 42, foram achados no pátio de casa com sinais de asfixia em Itajaí, no Litoral Norte.

Ramiro e Susy, encontrados mortos em DE, no Litoral Norte de SC — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O quarto do casal encontrado morto e amordaçado em DE, no Litoral Norte de Santa Catarina, estava revirado e os corpos das vítima estavam sem as alianças. Os celulares dos dois também não foram encontrados na residência, segundo a investigação. O caso é tratado como latrocínio, inicialmente.

Identificados como Pedro Ramiro de Souza, 47 anos, e Susimara Gonçalves de Souza, de 42, eles foram mortos na madrugada de sábado (22). Os corpos, encontrados durante o dia nos fundos da casa, tinham sinais de asfixia. Uma câmera flagrou a entrada das vítimas na residência (assista abaixo).

Conforme o delegado Roney Péricles, a Polícia apura se algum outro objeto foi levado do quarto do casal ou até mesmo da casa. Familiares e pessoas próximas foram ouvidas. Nenhum suspeito foi preso.

Em nota, a Polícia Cientifica afirmou que fez exames periciais e coleta de vestígios no local. Os detalhes e prazos para a entrega dos resultados não foram informados.

Os corpos foram encontrados pelo filho da mulher, de 24 anos. Ele relatou à Polícia Militar que conversava com a mãe por mensagens durante a noite de sexta-feira e início da madrugada de sábado. A mulher, no entanto, parou de responder. O filho, então, decidiu ir até a casa dela durante o dia e localizou os familiares nos fundos de casa.

Segundo o delegado responsável pelo caso, o casal foi até um karaokê da cidade e uma lanchonete na noite que antecedeu o crime. Ramiro e Susy, como eram conhecidos na cidade, retornaram pouco antes da 1h.

Nas imagens é possível ver a caminhonete se aproximando do portão e entrando no terreno. Dois minutos depois as imagens mostram uma mulher gritando. Não há informações sobre o que aconteceu no local.

Ramiro e Susy estavam juntos há 11 anos, segundo amigos. Os dois tinham um uma loja de decoração na cidade e imóveis na região. O homem é natural de Blumenau e a mulher de União da Vitória, no Paraná.

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Adote um animal resgatado das enchentes no Rio Grande do Sul: plataforma online disponível

Sete meses após as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, cerca de 1,2 mil animais ainda se encontram em abrigos aguardando por novos lares. Diante dessa realidade, o governo do estado criou uma plataforma com informações para aqueles que desejam adotar os animais resgatados da enchente. No entanto, autoridades estão preocupadas com a baixa procura e a crescente devolução dos animais adotados.

No auge do desastre, em maio, o estado chegou a ter mais de 10 mil animais socorridos das enchentes. Porém, ainda há cerca de 800 cães e gatos esperando por adoção somente na cidade de Canoas, uma das mais afetadas. Todos os animais que estão nos abrigos foram submetidos a procedimentos de castração e microchipagem antes de serem disponibilizados para adoção. Mesmo assim, o interesse na adoção tem diminuído, o que tem gerado preocupação entre os responsáveis pelos animais.

Segundo Fabiane Borba, secretária do Bem-Estar Animal de Canoas, a procura por adoções tem diminuído gradativamente desde setembro, sendo ainda menor nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, devido às férias. Ela destaca que, apesar da redução na procura, ainda há centenas de animais nos abrigos aguardando por um lar amoroso.

Para facilitar o processo de adoção, o governo estadual implementou uma plataforma online com informações para aqueles que desejam adotar um animal resgatado da enchente. Moradores do Rio Grande do Sul podem escolher um animal e visitar o abrigo para adotá-lo, enquanto moradores de Santa Catarina, Paraná e São Paulo contam com o transporte dos animais até Florianópolis, Curitiba e Cotia, respectivamente.

A devolução de animais adotados e a desistência de pessoas que haviam escolhido um bichinho para adoção são problemas recorrentes observados pelas autoridades locais. Fabiane ressalta a importância de garantir que os animais recebam lares amorosos e permaneçam lá por toda a vida, evitando que sofram mais traumas após o difícil momento das enchentes.

Diante desse contexto, a conscientização sobre a importância da adoção responsável e do cuidado com os animais se torna fundamental. A história da família que adotou a gata Cecília, rejeitada devido a uma condição de saúde, é um exemplo de como o amor e a compreensão podem transformar a vida dos animais resgatados. Ações como essas são essenciais para garantir o bem-estar dos animais afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

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