Casal de Uberlândia é preso em Sergipe por estupro de irmãs: Polícia Civil revela detalhes da investigação

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Vizinha da avó suspeita de estupro contra irmãs e casal de Uberlândia é preso em Sergipe

Segundo a Polícia Civil, os abusos ocorriam há cerca de três anos, quando as irmãs tinham 7 e 12 anos. A investigação apontou que a mãe sabia dos abusos.

Polícia Civil divulgou as informações em coletiva na tarde desta terça-feira (23) — Foto: Érico Gabriel/TV Integração

Um casal morador de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, foi preso nesta terça-feira (23) em Poço Redondo (SE), suspeito de estupro de vulnerável contra duas crianças de 10 e 15 anos. A investigação da Polícia Civil foi iniciada após uma vizinha da avó suspeitar dos abusos e denunciar.

Conforme apuração da TV Integração, a mãe e o padrasto viajaram para Sergipe para tirar a CNH e deixaram as crianças sob os cuidados da avó. A vizinha passou a ter mais contato com as irmãs e percebeu comportamentos diferentes nelas.

“Foi graças à denúncia que conseguimos apurar o modus operandi e todos os crimes cometidos pelo padrasto e pela mãe”, disse o delegado-regional da Polícia Civil, Gustavo Anai.

Em conversa, as meninas fizeram relatos que motivaram a vizinha a procurar a polícia. A partir da denúncia, a criança, a adolescente e testemunhas foram ouvidas.

Ainda de acordo com o delegado regional, a mãe tinha conhecimento dos abusos e, além de ser conivente, entregava as filhas ao companheiro, que é padrasto das vítimas. A investigação apontou que os abusos vinham ocorrendo há cerca de três anos, desde que a filha mais nova tinha 7 anos e a mais velha, 12.

“Não poderíamos esperar meses para começar a investigar. Era necessário agir em tempo recorde”, disse Gustavo Anai.

Segundo apuração da Polícia Civil, o casal não é natural de Uberlândia, mas morava na cidade. Não foi divulgado por quanto tempo residem na cidade ou há quanto tempo estariam juntos.

As vítimas estão sob a guarda provisória de uma pessoa indicada pela Justiça e recebem acompanhamento psicológico. O processo corre em segredo de justiça. Não foram informados nomes, idades ou profissão dos dois indiciados por estupro de vulnerável.

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