Casal é condenado a mais de 100 anos por crimes contra crianças em Cristalina

Um uma mulher e o parceiro, cujos nomes não foram divulgados para preservar as vítimas, foi condenado, em sessão do Tribunal do Júri de Cristalina, a penas de 51 anos e 63 anos de prisão, respectivamente. As condenações do casal referem-se a crimes cometidos contra os filhos da mulher, que tinham 1 e 3 anos à época dos ocorridos.

A denúncia, apresentada pelo promotor de Justiça Bernardo Monteiro Frayha, alega que em julho de 2021 o casal, utilizando-se de tortura, tentou matar uma criança de 1 ano. O crime não foi concluído devido a circunstâncias alheias à vontade deles, uma vez que a vítima recebeu atendimento médico e sobreviveu às graves agressões infligidas.

O Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) alegou que o casal infligiu violência e causou intenso sofrimento físico e mental à criança de 3 anos, privando-a de alimentação e cuidados essenciais.

O casal foi denunciado e condenado pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado, tortura (em duas ocasiões distintas), lesão grave e maus-tratos.

Crime e Denúncia

Conforme destacado na denúncia, em 6 de julho de 2021, o casal agrediu as crianças com chineladas em várias partes do corpo e do rosto, incluindo os órgãos genitais. No caso do bebê de um ano, a agressão foi tão intensa que provocou convulsões.

Diante da gravidade e uma possibilidade de morte da criança, a mãe buscou assistência em um hospital. Quando questionada pela equipe médica sobre os ferimentos, a mulher alegou que a criança havia sido travessa e caído da cama. Contudo, a médica Grazielle de Araújo Afonseca, na época diretora do Hospital Municipal de Cristalina, acionou a polícia, que deu início às buscas pela outra criança.

A criança de três anos foi localizada na residência da mãe do denunciado, exibindo lesões graves em todo o corpo, além de um quadro de desidratação e extrema falta de alimentação. Ambas as crianças foram internadas e permaneceram sob cuidados médicos no Hospital de Base do Distrito Federal por vários dias. 

Júri

Atuou no júri, juntamente com Bernardo Frayha, o promotor Caio Affonso Bizon, cuja promotoria tem atribuição na defesa da criança e do adolescente. Presidiu a sessão de julgamento o juiz Jonathas Celino Paiola.

A pedido do MPGO, em uma ação cível, a Justiça anteriormente havia condenado a mãe à perda do poder familiar. Também mediante solicitação do órgão, foi estabelecido que cada um dos réus deverá efetuar o pagamento do valor mínimo de R$ 25 mil a título de indenização por danos morais para cada uma das vítimas. Os réus encontram-se detidos e não terão permissão para recorrer da sentença em liberdade.

Com informações do MPGO

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Jovem morre após cair de prédio em Balneário Camboriú enquanto usava o celular

Carol Oliveira, de 22 anos, perdeu a vida na noite do último domingo, 8, ao cair do heliponto de um edifício na Avenida Atlântica, em Balneário Camboriú, Santa Catarina. O acidente ocorreu por volta das 22h, quando a jovem, distraída enquanto gravava vídeos no celular, tropeçou e sofreu uma queda de cerca de 25 andares, segundo o Corpo de Bombeiros.

De acordo com informações da Guarda Municipal, Carol estava sozinha no momento da tragédia.

Natural de Itapema, cidade vizinha, Carol era monitora escolar e trabalhava em uma empresa terceirizada de transporte escolar. Apaixonada por esportes, atuava como atacante no futebol e como pivô no futsal, sendo treinada pela técnica Angélica Solidade.

Amigos, familiares e colegas prestaram homenagens emocionadas à jovem. Angélica descreveu Carol como uma pessoa amável e cativante:
“Ela era gentil, carinhosa e querida por todos. Tinha muitos amigos, e as crianças que ela cuidava no ônibus a adoravam. Nunca ouvi ninguém dizer algo ruim sobre a Carol.”

O projeto de futsal do qual Carol fazia parte também se manifestou em redes sociais:
“A tristeza é imensa, mas as memórias felizes que compartilhamos serão eternas. Sempre lembrada e querida.”

A Polícia Civil investiga as circunstâncias do acidente.

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