Casal é condenado, juntos, a 233 anos de prisão por estupro dos três filhos

Casal é condenado, juntos, a 233 anos de prisão por estupro dos três filhos

Um casal foi condenado por estuprar seus três filhos em Pontalina, no sul de Goiás. De acordo com a delegada Tereza Nabarro, a mãe recebeu uma sentença de 112 anos e 6 meses de prisão, enquanto o pai foi condenado a 120 anos, 10 meses e 15 dias. A investigação apontou que o homem era o responsável por cometer os abusos, enquanto a mulher, ao omitir os crimes, chegava a ameaçar os filhos para que não denunciassem.

Os abusos aconteceram ao longo de vários anos e duas das vítimas resolveram denunciar para proteger a irmã mais nova que ainda estava sob os cuidados dos pais. A mãe foi presa na quinta-feira, 4, e o pai já se encontrava detido. Até o momento, a defesa do casal não foi localizada para comentar sobre o caso.

A delegada destacou que os abusos foram frequentes e detalhou que a acusação que resultou na prisão preventiva da mulher foi por três crimes de estupro de vulnerável, com agravantes por ser ascendente das vítimas e pela continuidade dos delitos.

“Esse mandado de prisão é do crime que ela foi condenada: três crimes de estupro de vulnerável, com causa de aumento por prevalecer da condição de ascendente e pela continuidade delitiva”, completou a delegada.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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