Casal é condenado por mutilar e matar idosos, em Santo Antônio do Descoberto

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Casal é condenado por mutilar e matar idosos, em Santo Antônio do Descoberto

O caseiro Bruno Alves dos Santos e a mulher dele, Luciana de Sousa Costa, foram condenados por mutilar e matar idosos na fazenda onde moravam, em Santo Antônio do Descoberto, no Entorno do Distrito Federal.

O casal passou pelo Tribunal do Júri nesta quinta-feira, 21. Os jurados condenaram a mulher do caseiro a 46 anos de prisão, já o marido foi condenado a 38 anos. O júri sentenciou o casal por homicídio duplo qualificado, com agravantes por motivos torper, recurso que impossibilitou a defesa e meio cruel.

Condenados por matar e mutilar os idosos

O crime aconteceu em fevereiro de 2019 e o casal está preso desde então.

Segundo registros da Polícia Militar feitos na época, o corpo de Iolanda Davi de Souza Machado, de 72 anos, foi encontrado na sala da casa. O rosto da vítima estava ”desfigurado e com várias lesões na face e mão direita, faltando alguns dedos”.

Já o corpo do marido dela, Eltenor de Sousa, de 84 anos, foi encontrado do lado de fora. Ele também estava com o rosto desfigurado e teve a mão esquerda decapada. A vítima tinha lesões nos braços e antebraços causadas por um facão.

O delegado responsável pelas investigações Fabiano Medeiros, revelou na época que o crime havia sido cometido pelo caseiro que trabalhava no local há pouco tempo. Depois de matar os idosos, Bruno Alves e a mulher roubaram dois revólveres e uma caminhonete.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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