Casal e filho de 2 anos que morreram em acidente em pedágio na BR-050 são identificados

O acidente seguido de incêndio na praça de pedágio da BR-050, em Campo Alegre de Goiás, resultou na morte de quatro pessoas, na manhã deste domingo, 28. Um casal e o filho de 2 anos já foram identificados entre as vítimas fatais. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), eles haviam saído de Brasília com destino a Coromandel, em Minas Gerais, quando o carro que estavam foi atingido por um caminhão desgovernado.

De acordo com a PRF, um familiar esteve no Instituto Médico Legal (IML) de Catalão, ainda na noite de domingo, e identificou os três passageiros do carro como sendo Reginaldo Ribeiro Silva Júnior, de 40 anos, Marielly Maiza Mendes de Faria, de 26 anos, e Cauã Dornelas Ribeiro Silva, de 2. Os corpos foram enviados para Minas Gerais.

Já o corpo do motorista que provocou o acidente segue no IML até a manhã desta segunda-feira, 29, a espera de um familiar para que o corpo seja liberado. Conforme informou a PRF, ele tinha 48 anos e morava em São Paulo. O caminhão que era conduzido por ele e que transportava desodorantes é de uma empresa com sede em Maringá, no Paraná, segundo a corporação.

Em nota, a Eco-050, concessionária responsável por administrar a rodovia, informou que a Praça de Campo Alegre de Goiás possui cinco cabines e que, no momento do acidente, havia oito colaboradores em atividade na praça, sendo que sete sofreram machucados leves e um oitavo teve ferimentos moderados. Os funcionários foram levados a hospitais de Catalão, a 70 km de distância.

Na manhã desta segunda-feira, a concessionária informou que os sete funcionários que sofreram machucados leves já receberam alta hospitalar e apenas a colaboradora que apresentou ferimentos moderados segue internada. A concessionária afirmou ainda que “tem prestado todo o suporte necessário aos feridos e às suas famílias”.

Acompanhe vídeos do acidente:

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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