Natacha Horana, uma influenciadora de 33 anos e ex-bailarina do Programa do Faustão, foi presa pela Polícia Civil de São Paulo na última quinta-feira, 14, sob acusação de lavagem de dinheiro e suposto envolvimento com organizações criminosas. A prisão ocorreu após a emissão e cumprimento de um mandado de prisão preventiva, conforme informações confirmadas pela Polícia Civil e pela Receita Federal.
A ação policial foi realizada pela Delegacia de Capturas do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), com o apoio de agentes da Receita Federal e do Ministério Público do Rio Grande do Norte.
Durante a operação, os policiais apreenderam quatro celulares, um notebook, duas câmeras fotográficas, dois relógios, um colar, um HD externo e diversos documentos. Além disso, foram encontrados R$ 119.650,00 em espécie e um veículo Mercedes-Benz C300, que Natacha alegou ser emprestado. O caso foi registrado como captura de procurado e cumprimento de mandado de busca e apreensão.
Histórico de prisões
Esta não é a primeira vez que Natacha Horana enfrenta problemas legais. Em 2020, durante a pandemia da Covid-19, ela foi detida em uma festa clandestina em Balneário Camboriú, Santa Catarina, por desacato a autoridades. Na ocasião, ela foi liberada no dia seguinte e negou o desacato à imprensa. A bailarina ficou afastada das atividades do programa dominical, mas retornou.
Em 2023, durante uma entrevista em um podcast, quando não participava mais do programa, Natacha afirmou que outras bailarinas do programa chegaram a fazer um abaixo-assinado pedindo para que ela fosse retirada do balé. Ela contou ao Faustão sobre o ocorrido. “Eu contei para ele. Isso depois de muitos anos. Ele falou: “Isso acontece, inveja, você é maravilhosa. Bola para frente e você está aqui'”, teria dito o apresentador, segundo Natacha.
Já no começo deste ano, a ex-bailarina foi resgatada de uma lancha em chamas, durante um passeio em Fernando de Noronha. As autoridades, Natacha contou que alegou o barco e, quando estava começando o passeio, a lancha começou a pegar fogo. Ela e duas amigas foram encaminhadas ao hospital por terem inalado muitas fumaças.
Em nota, a assessoria de imprensa da bailarina declarou que a prisão foi “abusiva e injustificada” e que “ela acabou sendo injustamente envolvida em investigação apenas porque, anos atrás, acabou conhecendo uma das pessoas investigadas. Conforme se demonstrou no processo, sua menção e prisão foi um equívoco porque ela jamais praticou qualquer ato ilícito, direto, indireto ou colaborativo”, diz o comunicado.