Casal é impedido de vacinar usando camisas contra Bolsonaro, no Rio de Janeiro

Um casal de professores fora impedidos de receberem a segunda dose da vacina contra a Covid-19 em um quartel do Corpo Bombeiros, no Rio de Janeiro, por estarem usando camisetas contra o presidente Jair Bolsonaro.

Luiz Carlos e sua esposa Dierlene Barros de Oliveira apenas receberam a vacina depois de serem obrigados a trocar de roupa. De acordo com Luiz Carlos, eles estavam na fila quando foram abordados por um militar que, por ordem do comando, disse que eles não poderiam ser imunizados usando blusas com manifestações contra o governo.

“O soldado nos abordou com certo constrangimento e disse que o comando não está permitindo vacinar ninguém com camisas e cartazes com mensagens políticas. Ele foi muito educado e ofereceu um banheiro para que fosse feita a troca das camisas”, contou Luiz Carlos

O professor contou que apenas colocou a camisa ao contrário ali mesmo na fila e a sua esposa, que estava usando uma camisa por baixo, apenas retirou a camisa com frases de protesto.

Luiz Carlos ainda teria dito ao soldado que aquela era uma atitude ilegal. O soldado alegou que caso eles decidissem se vacinar com a camisa, o comandante da unidade poderia manter o soldado preso por ate 30 dias.

“É uma decisão autoritária, que não tem sustentação nenhuma. Eles avisaram que se alguém visse algum tipo de manifestação política no momento da vacinação, o soldado que estivesse ali poderia ser preso por até 30 dias. Todos falavam a mesma coisa e aparentavam ter muito medo”, relatou o professor.

Ainda de acordo com o casal, outro militar os orientou que não tirassem fotos na calçada da unidade militar com as camisas de protesto.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro informou que repudia a atitude contra manifestações de qualquer tipo desde que seja feitas de forma pacífica. A corporação disse que será aberto uma sindicância para apurar os fatos.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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