Casal é preso após levar bebê morto à UPA em Fortaleza: caso choca a comunidade e levanta questões sobre maus-tratos e violência doméstica.

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Um casal foi preso após chegar na UPA do Jangurussu, em Fortaleza, com um bebê de três meses morto, suspeitos de maus-tratos. A prisão aconteceu no último sábado (30). A criança, que apresentava sinais de violência, chegou em óbito à unidade hospitalar, levantando várias questões sobre a situação da família. Os pais do menino, uma mulher de 39 anos e um homem de 34, tiveram suas identidades reveladas pelas autoridades locais, sendo que o homem responde por crimes de estupro de vulnerável e tráfico de drogas.

As autoridades da Secretaria da Segurança Pública do Ceará informaram que a Polícia Civil está investigando o caso para apurar todas as circunstâncias que levaram à morte do bebê. Equipes da Polícia Militar, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Perícia Forense (Pefoce) foram acionadas para coletar evidências que auxiliem as investigações em andamento. O cenário chocante do casal chegando na UPA com o bebê sem vida despertou grande comoção na região.

Além disso, a Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (Dececa) está à frente das investigações para esclarecer os fatos e identificar as responsabilidades. A espera pelo laudo da Pefoce, que deve confirmar a causa da morte da vítima, apenas acrescenta mais mistério a esse trágico acontecimento. A comunidade local está abalada com a notícia e aguarda por respostas que possam trazer justiça para o bebê de três meses.

A situação envolvendo o casal preso na UPA de Fortaleza remete a casos anteriores de violência doméstica na região. Recentemente, um homem foi detido por tentar enforcar a ex-companheira em Guaraciaba do Norte, destacando a importância de combater a violência contra as mulheres. Mulheres denunciando casos de ameaça, como o ocorrido com David Luiz, também reforçam a necessidade de medidas protetivas para garantir a segurança das vítimas.

O trabalho conjunto das autoridades policiais e instituições de proteção à infância e juventude é fundamental para evitar tragédias como essa. A sociedade cearense busca por respostas e espera que a justiça seja feita em relação ao casal responsável pela morte do bebê de três meses. A conscientização sobre os direitos das crianças e a importância de denunciar casos de violência são medidas essenciais para prevenir novas ocorrências desse tipo e garantir um ambiente seguro para as famílias locais.

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