Casal é preso em Goiânia por associação criminosa e estelionato eletrônico

Casal é preso em Goiânia por associação criminosa e estelionato eletrônico

Um casal foi preso em flagrante na última sexta-feira (23) pela pratica de associação criminosa e estelionato eletrônico, em Goiânia. As prisões foram feitas pela Polícia Civil de Goiás, por intermédio do Grupo de Repressão a Estelionatos (GREF) e outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC).

Segundo a Polícia Civil, o grupo, que também tem integrantes no Estado do Pará, teria fraturado contas bancárias em nome de terceiros e contratado financiamento para aquisição de bens.

O crime foi descoberto após uma das vítimas descobrir o financiamento de uma caminhonete em seu nome e denunciado o caso à Polícia Civil.

Crime

No início do mês de julho, um morador da cidade de Bela Vista de Goiás procurou a delegacia da DEIC após notar que alguém havia contratado um financiamento para aquisição de uma caminhonete em seu nome. Segundo a própria vítima, a conta bancária utilizada para a contratação do financiamento não havia sido aberta por ela.

Alguns dias depois, a vítima noticiou que dois cartões de crédito chegaram a sua residência mesmo sem ter aberto qualquer conta bancária nas instituições financeiras vinculadas aos cartões.

Após as denúncias, os policias civis do GREF/DEIC iniciaram uma série de diligências e constataram que um ao menos 7 contas bancárias foram abertas no nome da vítima por um indivíduo natural do estado do Pará. A vítima compareceu a delegacia e apresentou um imenso histórico de movimentações bancárias realizadas nas contas fraudadas em seu nome que, somadas, chegavam a mais de R$ 50 mil.

Além da vítima de Bela Vista, também foram identificados outras vítimas, uma no estado do Pernambuco e outra no Pará.

Com as novas denúncias, foi possível identificar o responsável pela abertura das contas em um flat em Goiânia. O indivíduo foi preso enquanto chegava ao local acompanhado da namorada.

Durante o depoimento, o suspeito confessou fazer parte de um grupo criminoso voltado para prática de estelionatos e que as diversas transferências bancárias constantes no histórico foram realizadas para beneficiar pessoas residentes no estado do Pará. O criminoso recebia um percentual do produtos do crimes para abrir as contas com uso de documentos falso e de todos os valores que entravam nas contas fraudadas.

Com o casal foram apreendidos R$ 2 mil em espécies, uma maquineta de cartão, uma pulseira e um berloque, bem como sacolas de uma joalheria.

Os investigados foram autuados pelos crimes de associação criminosa e estelionato eletrônico e as investigações prosseguirão para identificação e prisão dos demais comparsas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos