Casal é preso suspeito de matar bebe que queriam adotar, na Inglaterra

Na Inglaterra, um casal foi preso suspeito de matar um bebe, de um ano, que estaria em processo para ser adotado por eles. De acordo com a BBC, a polícia anunciou a prisão de uma mulher de 37 anos e um homem de 34 na região Barrow-in-Furness.

Foi confirmado pela Cumbria County Council que a criança já estava vivendo sob cuidados do casal, porém que o processo de adoção estava em andamento. Foi aberta uma investigação para apurar o caso.

A criança morreu em janeiro. No dia 6 de janeiro, o serviço local de emergência foi chamado e a criança foi encaminhada ao Furness General Hospital, em Barrow. O bebê foi transferido para um hospital de Liverpool, o Alder Hey Children’s Hospital, porém faleceu no dia seguinte.

O Daily Mail informou que uma lesão na cabeça foi o motivo da morte. O detetive responsável pelo caso, Dean Holder Contou  à BBC que “duas pessoas foram presas nas investigações da trágica morte de um garoto de um ano em Barrow-in-Furnes”.

“Uma investigação está em processo com um time de detetives e especialistas para estabelecer as circunstâncias completas do que levou à morte, em parceria com o instituto médico legal”, acrescentou ele.

“Isso é horrível. Ele era um garoto feliz, não acredito no que aconteceu”, afirmou a avó biológica Yvonne Corkill, de acordo com o Daily Mail. “Eu estive no nascimento e agora ele morreu. Não acredito que se passou apenas um ano”.

Não foi divulgado por qual motivo a mãe biológica foi afastada da criança, que estava na adoção. O conselho do condado local declarou que, mesmo sem existir uma oficialização da adoção, é comum que as crianças vivam com os pais adotivos para concluir o processo. 

O casal foi preso, mas responderá em liberdade depois de serem liberados mediante pagamento de fiança.

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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