Casal é suspeito de sequestrar adolescente para se casar com o filho deles, em Rio Verde

Casal é suspeito de sequestrar adolescente

Casal é suspeito de sequestrar adolescente para se casar com o filho deles, em Rio Verde

Um casal é suspeito de sequestrar uma adolescente de 13 anos para que a menina se casasse com o filho deles, em Rio Verde, Região Sudoeste de Goiás. Segundo a Polícia Civil, a garota foi mantida em cárcere privado por 38 horas.

A mãe e o filho foram presos nesta quinta-feira (16), em Goianápolis. O delegado responsável pelas investigações, Cleiton Lobo, disse que o filho do casal, que casaria com a adolescente, já é maior de idade e teria participado do sequestro. O pai do jovem ainda não foi detido.

“Eles [suspeitos] informaram que esse casamento ocorreria quando ela [adolescente] se tornasse maior de idade. Foram presos o jovem e a mãe dele. A mãe por ser a autora e o filho como partícipe do crime de sequestro”, disse o delegado.

Segundo a polícia, a adolescente foi sequestrada em Rio Verde e resgatada em uma casa na cidade de Goianápolis, a 270km do local. A corporação conseguiu chegar até a menina após receber informações de que o casal tinha familiares na cidade.

Ainda de acordo com a polícia, a família suspeita e os familiares da adolescente se conheciam. O delegado disse que os investigados não tinham a intenção de pedir dinheiro de resgate e nem abusaram sexualmente da menina.

A mulher foi detida e encaminhada para o presídio feminino de Goiânia. O jovem foi levado para o presídio de Goianápolis. A polícia informou que continua com as investigações para tentar localizar o pai. Os três responderam por sequestro e cárcere privado.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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