Casal nu que vandalizaram salão de beleza é identificado

Casal nu é procurado pela polícia após invadir salão de beleza, em Goiânia

O casal filmado andando nu e vandalizando um salão de beleza, em Goiânia, foi identificado pela Polícia Civil. O crime ocorreu no último domingo, 26, e os suspeitos devem ser ouvidos ainda nesta semana. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Paulo Ribeiros, os dois suspeitos devem responder por ato obsceno em via pública e por dano devido a vandalização de estabelecimentos, no Setor Sul. 

“Eles foram identificados, mas ainda não vieram à delegacia justificar a conduta deles. O casal foi intimado e deve ser ouvido nesta terça, 28, ou quarta-feira, 29.”, informa o delegado. Além deles, a dona do salão de beleza também deve ser ouvida pela polícia.

O delegado informou ainda que outro estabelecimento também foi vandalizado e que o dono também prestará depoimento. Segundo o investigador, todos os envolvidos serão ouvidos e o casal será responsabilizado pelos crimes. 

Por fim, o investigador informou que o casal não deve responder por roubo, pois, até o momento, os dois estabelecimentos vandalizados não relataram objetos levados. 

”Passeio” nu

O casal foi filmado ”passeando” completamente pelado no Setor Sul, em Goiânia, no último domingo, 26. Câmeras de segurança e motoristas registraram o momento em que eles andam nus pelas ruas e vandalizam dois estabelecimentos. 

Imagens de câmeras mostram a dupla quebrando vidraças de um salão de beleza e entrando no local, depois de conseguirem quebrar a vidraça do estabelecimento. Apesar do prejuízo deixado, nada foi levado. 

Já no vídeo gravado por motoristas, o casal apareceu andando livremente nus pelas ruas do setor. A dupla chegou a ser questionada se ”estavam bem”. “Tamo e vocês, estão de boa?”, disse o homem que estava nu. 

Após o questionamento, o casal continuou a caminhar e foram questionados do porquê de estarem pelados. Neste momento, a mulher responde que estavam procurando pela mãe dela. 

Segundo a Polícia Civil, os suspeitos estavam sob efeito de drogas no momento do crime. O casal é investigado pela corporação. 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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