Casal pode ter premeditado morte de jovem motociclista em Nova Iguaçu: investigações apontam para crime planejado e escondido

A investigação da Polícia Civil aponta que o casal preso pela morte da jovem motociclista Larissa dos Santos Silva, de 25 anos, pode ter premeditado o crime. O corpo da vítima foi encontrado enterrado em uma casa em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na última sexta-feira (24). Alan Santos Gusmão Júnior, de 26 anos, e Leandra Victoria de Souza Fortunato, de 22 anos, foram presos horas depois do enterro da jovem, que estava desaparecida desde o dia 21, quando foi vista pela última vez entrando em um carro de aplicativo solicitado por Alan.

De acordo com a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), Alan e Leandra mantinham uma relação extraconjugal, com Alan sendo casado com Leandra. Mesmo após a reconciliação com a esposa na semana do Natal, Alan continuava se encontrando com Larissa, a quem declarava ser apaixonado, segundo familiares e amigos. Os investigadores revelaram que o casal tentou se passar por Larissa ao enviar mensagens à família da vítima, e que Alan contratou um pedreiro para construir um canteiro em seu quintal, onde o corpo foi encontrado enterrado.

O pedreiro relatou à polícia que Alan demonstrou nervosismo e pediu ajuda para enterrar um corpo no local. Ao se recusar a colaborar, o profissional detalhou a história para as autoridades, que descobriram Larissa enrolada em um tapete e lençóis, vítima de golpes de faca. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) emitiu um mandado de prisão temporária contra o casal por homicídio e ocultação de cadáver. Após um período foragidos, Alan e Leandra foram encontrados em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, escondidos na casa de amigos.

A última localização do celular de Larissa indicava o bairro São Francisco, em Niterói, a cerca de 50 km de onde ela foi vista pela última vez, perto de sua residência. As investigações apontam que Alan agiu rapidamente ao contratar os serviços do pedreiro e que Leandra foi cúmplice no assassinato da jovem. O caso chocou a população de Nova Iguaçu e levantou questionamentos sobre a segurança das mulheres na região.

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