Casal suspeito de negociar adoção irregular pelo WhatsApp é preso com duas crianças em MG
A prisão do casal suspeito de negociar adoção irregular de crianças ocorreu na cidade de Ibiá, no Alto Paranaíba. Após adotar ilegalmente um bebê de 11 dias de vida, a dupla foi detida pelas autoridades. Segundo informações da Polícia Civil, os suspeitos serão investigados por participar de um esquema criminoso de tráfico de crianças no estado.
Na quarta-feira (26), o casal, com idades de 38 e 41 anos, foi até um hospital em Belo Horizonte buscar o recém-nascido. Ao retornarem para Ibiá, a operação policial conseguiu flagrá-los com a criança ilegalmente adotada, além de outra criança de 6 anos, que afirmaram também ter adotado.
De acordo com as investigações da PC, as crianças eram oferecidas para adoção ilegal por meio de conversas no aplicativo WhatsApp. As duas crianças envolvidas no caso foram acolhidas pelo Conselho Tutelar e encaminhadas para um abrigo temporário.
O casal foi levado para a delegacia para prestar depoimento e posteriormente encaminhados ao Presídio de Araxá, onde ficarão à disposição da Justiça. A mãe do recém-nascido, de 22 anos, foi localizada no município de Ribeirão das Neves, na Grande BH, e também foi ouvida pela Polícia Civil.
Os suspeitos estão sendo investigados pelo crime de tráfico de pessoas com a finalidade de adoção ilegal, podendo a pena ultrapassar os 8 anos de prisão. O Diário do Estado questionou a Polícia Civil sobre mais informações a respeito das investigações e aguarda retorno.
O Diário do Estado acompanha de perto todo o desenrolar desse caso chocante que envolve a negociação ilegal de adoção de crianças. Em um trabalho conjunto com as autoridades competentes, buscamos trazer à tona os detalhes desse crime e enfatizar a importância de combater esse tipo de prática criminosa.
É fundamental que a sociedade esteja atenta a situações como essa e denuncie qualquer indício de tráfico de crianças ou adoção irregular. A proteção dos direitos das crianças e o combate à exploração infantil devem ser prioridades de todos. Acompanhe o Diário do Estado para mais informações sobre esse e outros casos que impactam a sociedade.