Casal processa hospital após bebê ser decapitado no parto

Um casal processou na última quarta-feira,09, a médica, o hospital e um grupo de enfermeiros que estavam envolvidos no parto, no estado da Geórgia, nos Estados Unidos Os pais, Jessica Ross, de 20 anos, e Treveon Isaiah Taylor, de 21 anos, indicia a obstetra, Tracey St. Julian, de decapitar o bebê após usar muita força durante o processo.

O casal alega que os enfermeiros tentaram esconder o ocorrido dos jovens e o convenceram de não pedir a autópsia. De acordo com os advogados do casal, eles só tiveram noção do ocorrido tempo depois, quando a funerária alertou Ross e Taylor sobre como estava o corpo do recém-nascido.

O parto aconteceu em julho e a princípio foi normal, no Southern Regional Medical Center. Segundo Roderick Edmond, outro advogado e amido do casal, e informações do documento, a jovem fez força durante muito tempo, mas não conseguiu avançar com o parto. Um dos ombros do bebê ficou preso, com isso a médica começou a fazer muita força no pescoço e na cabeça da criança, consequentemente sucedendo na decapitação.

Segundo o processo, foi preciso realizar uma cesária para retirar o tronco e as pernas da vítima, após pedidos da mãe.

Brian Byars, diretor do gabinete do Médico Legista de Clayton, informou que segue com as investigações e pediu às agências estaduais apuração sobre a ação da médica e dos enfermeiros.

A porta-voz do hospital, Kimberly Golden-Benner, narrou por e-mail que “nega as acusações de irregularidade no processo”. E afirmou que a morte “ocorreu no útero antes do parto e da decapitação”.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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