Casal que mantinha ponto de drogas próximo a escola em Luziânia é preso

Casal que mantinha ponto de drogas próximo a uma escola em Luziânia é preso

Duas mulheres foram presas, nesta quinta-feira, 6, pela Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio do Grupo Especial de Repressão a Narcóticos e Grupo de Repressão a Crimes Patrimoniais de Luziânia – 5ª DRP, suspeitas de tráfico de drogas em uma residência localizada no bairro Parque Industrial Mingone II. De acordo com o delegado Rony Loureiro, o movimento de usuários era muito intenso e o ponto ficava aproximadamente a 100 metros de uma escola.

“O movimento de usuários de drogas era tão intenso que durante operação policial que realizava as buscas um desses dependentes acabou abordando um agente pedindo uma pedra e entregando o dinheiro para ele sem notar que se tratava de uma operação policial”, relatou o delegado Rony. Esse usuário foi conduzido à delegacia para prestar depoimento como testemunha.

Assista ao vídeo do momento em que o usuário pede a pedra e da prisão:

Na residência foram encontradas várias porções de drogas, incluindo crack, dinheiro, uma balança de precisão e outros indícios de atividade de tráfico de drogas. As duas mulheres presas são um casal, uma de 25 anos e outra de 21, sendo que a mais velha já possui passagem na polícia pelo mesmo crime, só que realizado em Formosa, na região sudeste do estado.

De acordo com o delegado, a situação das autuadas presas em flagrante se agrava ainda mais devido à proximidade do ponto de tráfico com uma instituição de ensino, segundo a Lei de Drogas. 

As duas seguem presas preventivamente e devem responder o processo na Justiça detidas.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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