Casal que matou homem a facadas em Anápolis é preso em Senador Canedo

Casal que matou homem a facadas em Anápolis é preso em Senador Canedo

O casal suspeito de matar a facadas Wender Bruno Gomes, 32 anos na madrugada de quarta-feira (29) no bairro Flor do Cerrado, em Anápolis, foi preso no final da tarde ontem (29) em Senador Canedo, região metropolitana. Durante abordagem policial, a dupla que estava escondida na casa de parentes, tentaram fugir, mas acabaram presos.

De acordo com a polícia, Bruna da Costa e Silva, 23 anos, era ex-esposa de Wender, e teria ido na casa da vítima com o atual marido, Marcelo Junior André dos Santos, 26 anos, para tirar satisfação com a atual esposa da vítima, com a alegação de que a mesma teria gritado com a sua filha, fruto da relação de Wender e Bruna.

O Motivo da Facada

Durante a discussão, Marcelo teria pedido para que Bruna fosse até o carro e buscasse uma faca. Neste momento, Wender correu pela rua, mas acabou caindo. Então, Marcelo desferiu várias facadas contra a vítima, que chegou a ser socorrida, mas foi a óbito no hospital.

Após o crime, os autores fugiram do local, mas foram localizados pela polícia no final da tarde desta quarta-feira (29). A dupla foi encaminhada para a Delegacia de Homicídios.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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