Casal que vendia ágio de carro roubado pelo WhatsApp é preso em Aparecida

O veículo foi anunciado para venda em um site no valor de R$135 mil

A equipe da 2ª Delegacia Distrital de Polícia (DDP) de Aparecida de Goiânia prender em flagrante um casal por receptação na quinta-feira (16), casal que vendia carro roubado pelo WhatsApp. Juliana Aparecida de Carvalho e seu marido, Vinícius Silva Mattos, foram presos ao tentarem vender dois automóveis em uma rede social, um Honda Accord de cor preta e um Hyundai Azera de cor branca.

Ao investigarem um grupo de WhatsApp de compras e vendas de veículos no qual havia suspeita de ocorrência de negociações de veículos roubados, os policiais civis constataram que o Honda Accord e o Hyundai Azera eram anunciados para comercialização com ágio nos valores R$ 55 mil e R$ 75 mil, respectivamente. Após levantamentos nos sistemas de informações da Polícia Civil, foi localizado o dono do veículo Honda Accord, que alegou estar na posse de seu veículo. Ele confirmou ter anunciado seu automóvel para venda em um site no valor de R$135 mil.

Com isso, os policiais marcaram encontro com Juliana na Vila Brasília, em Aparecida de Goiânia. Acompanhada do seu marido, Juliana chegou no local combinado de posse do Honda Accord preto, e afirmou ser o automotor procedente do município mineiro de Uberlândia. Os investigadores checaram o chassi e o motor do veículo, constataram tratar-se de um veículo com ocorrência de roubo. Ao procederem a revista no interior do carro, os policiais civis localizaram a chave de um Hyundai. O casal alegou ser o modelo Azera que fora adquirido, também na cidade de Uberlândia. Constatou-se que também esse automóvel era produto de Roubo. Diante dos fatos, foi dada voz de prisão a Vinicius e Juliana por receptação.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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