Casamento na Tailândia em 2019: Casal e convidados prejudicados pela Outsider Tours

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No desenrolar de um casamento ocorrido na Tailândia em 2019, uma série de problemas com passagens e hospedagens para os noivos e convidados veio à tona, com uma dívida de R$ 200 mil atribuída ao dono da agência Outsider Tours, Fernando Sampaio. O advogado Daniel Blanck, um dos afetados pelos contratempos, alega um prejuízo causado pela empresa, que não cumpriu com suas promessas e vouchers falsos, levando os convidados a desembolsar novamente para garantir suas acomodações no último minuto.

Além disso, o advogado relata que a Outsider Tours não entregou diversos serviços contratados, trazendo constrangimento aos convidados que, vindos de longe, ficaram sem lugar para se hospedar devido à promessa não cumprida por Fernando. A situação se agravou ainda mais quando Daniel descobriu que seu cartão de crédito havia sido utilizado sem sua autorização para cobrir despesas em Lima, Peru, palco da final da Libertadores.

Com prints e mensagens que evidenciam o uso indevido do cartão, Fernando admitiu o erro e pediu um “último voto de confiança” a Daniel. Apesar de confessar a dívida, o dono da Outsider Tours não cumpriu o acordo de pagamento, levando o advogado a entrar com uma ação na Justiça, sem sucesso até o momento em receber qualquer valor.

Outro caso de estelionato envolvendo a Outsider Tours foi relatado pelo ator Márcio Garcia, que ao fechar uma parceria com a empresa para a divulgação de sua marca em troca de um pacote para assistir ao mundial de clubes de futebol, não teve suas passagens e hospedagens garantidas, sendo obrigado a arcar com os custos extras de última hora.

Os problemas enfrentados por clientes da Outsider Tours se estendem por diversas localidades do país, com a empresa sendo alvo de ações judiciais em várias regiões. Fernando Sampaio, sócio da agência, é réu ou investigado em mais de 600 processos e registros, amargando uma dívida de milhões de reais em diversas ações.

O modo de operação utilizado por Fernando, que envolve a utilização de CNPJs de outras empresas para obter pagamentos e tentar escapar da responsabilização criminal, foi apontado como uma estratégia para desqualificar os crimes cometidos pela Outsider Tours. Mesmo com tentativas de penhora online, a empresa tem se mostrado inapta a cumprir com suas obrigações judiciais.

Questionado sobre os casos, Fernando nega as acusações e afirma que a dívida com os clientes foi quitada, contradizendo os relatos das vítimas. Com diversas ações tramitando na justiça, a situação financeira e ética da Outsider Tours e de seu dono permanecem sob escrutínio, com clientes lesados buscando justiça e ressarcimento pelos prejuízos enfrentados.

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