Caseiro é preso suspeito de matar colega de trabalho por causa de marmita, em Caiapônia

Neste domingo, 14, um caseiro foi preso suspeito de matar um colega de trabalho com um tiro no rosto durante uma discussão por causa de uma marmita em uma fazenda de Caiapônia. Segundo a Polícia Civil, os dois discutiram depois que Danilo de Castro, de 62 anos, se recusou a comer a comida que havia sido preparada pelo autor do disparo.

Conforme a polícia, o caseiro, que não teve a identidade revelada, confessou o crime e afirmou que matou o colega porque ficou irritado por ele ter desperdiçado a refeição. O crime aconteceu no sábado, 13, e a prisão foi possível após o recebimento de uma denúncia anônima pela Polícia Civil.

De acordo com a corporação, após o crime, o suspeito fugiu em direção a uma mata e só foi encontrado no dia seguinte, escondido em uma lavoura, às margens da BR-158, a 5 km do local onde aconteceu o crime.

A arma foi apreendida e o homem foi detido e encaminhado à Unidade Prisional de Caiapônia. Ele deve responder por homicídio qualificado, por motivo fútil.

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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