Caso Adalberto: Amigo revela que empresário achado em buraco consumiu drogas e bebida alcoólica

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A Polícia Civil de São Paulo ouviu nesta quinta-feira, 5, testemunhas do caso de Adalberto Amarilio dos Santos Junior, de 35 anos, que foi encontrado morto dentro de um buraco no Autódromo de Interlagos. Um dos depoentes foi um amigo da vítima, que contou aos investigadores que a vítima havia consumido maconha e seis copos de cerveja durante o evento que estavam juntos.

Identificado como Rafael, o amigo da vítima contou que, após consumir a maconha e a bebida alcoólica, o empresário ficou “alterado e bastante agitado”. Segundo o testemunho, o consumo da droga ocorreu durante o show do cantor Matuê, por volta das 19h45.

Hipótese

Em relação a morte de Adalberto, a polícia está trabalhando com a hipótese de ato criminoso.  “Ele foi posto ali [no buraco] desacordado”, disse a diretora do Departamento de Homicídios da Polícia Civil de SP, Ivalda Aleixo, ao g1.

Segundo Ricardo Lopes Ortega, diretor do Instituto de Criminalística da Polícia Técnica-Científica de São Paulo, o empresário pode ter sofrido compressão torácica e asfixia. Já o Instituto Médico Legal informou que o corpo do empresário não apresenta sinais de violência nem fraturas.

“Foram realizados exames de imagem e de raio-x para verificar se existia algum tipo de fratura. A partir disso, a gente iniciou o exame necroscópico, mas até o momento nós não encontramos nada que pudesse dar causa à morte do Adalberto“, explicou Giovanni Chiarelo, diretor técnico do IML.

O instituto aguarda ainda o resultado de exames toxicológicos, anatomopatológico e subungueal, que analisa materiais encontrados sob as unhas e que possam indicar algum ato de defesa. Não há prazo para conclusão dos laudos.

Corpo sem calça e tênis

O corpo de Adalberto foi encontrado sem calça, tênis ou marcas de agressões. Nesta quinta-feira, 5, garis encontraram nas imediações do autódromo uma vestimenta que pode ser da vítima. A peça passará por análise para saber se pode ser do empresário ou não.

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